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Este é o nosso convite para voce visitante, que busca informações de qualidade, para alegrar o seu dia!

Por: Nelli Célia

nelliceliafl@gmail.com)

        Feliz 2020 à todos os nossos leitores. Um ano de Paz, Amor e prosperidade. Que as lições de Jesus,  acompanhe todos os caminhos dos Homens de Boa Vontade e que nossas poesias acalentem, vossos corações.

Victor Hugo (1802 /1885) poeta, dramaturgo e estadista francês. Autor de obras célebres, entre elas, os romances:  “Os miseráveis,” “ O Corcunda de Notre-Dame”.  Grande representante do Romantismo francês, foi eleito para a academia francesa.

        Victor Marie Hugo, nasceu em Besançon, França de família nobre seu pai era conde, general de Napoleão. Sempre rodeado de livros,  aos 14 anos os seus cadernos eram repletos de versos, mostrando sua alma sensível e poética.

        Em 1822 casou-se com  Adèle Foucher , amiga de infância. Nesse mesmo ano publica sua primeira antologia poética  , “ Odes e poesias diversas.”  Obra que lhe valeu uma pensão de Luiz XVIII.

        Victor Hugo era um defensor do livre arbítrio, tanto na religião como na politica. De alma sensível, com a morte de sua filha Leopoldina, começou a descobrir e investigar experiências  espíritas relatadas em uma obra diferente nomeada “Les tables tounantes de Jersey .”  Por meio dessas experiências teve suporte para aguentar a dor da perda da filha.

                Morreu em 22 de maio de 1885. De acordo com o seu desejo, seu corpo foi depositado em um caixão humilde no Panthéon. Em seu testamento deixou 50 mil francos aos pobres e pediu preces de todas as almas.

Enfim, lutou, sofreu, viveu todas as emoções e, em seus livros mostrou a esperança de um mundo melhor, seus personagens toca-nos o oração e

desperta-nos a necessidade de de nos tornarmos, melhores, sempre.

        Neste poema dele, vamos sentir toda a pureza e leveza do ser.

                          Unidade

        Por cima do horizonte de colinas sem cor,

        O sol, essa flor de infinito esplendor,

        Se inclinava sobre a terra à hora do poente;

        Uma humilde margarida, no campo florescente,

        Sobre um muro cinzento, entre a aveia a vibrar,

        Branca, sua cândida auréola faz desabrochar;

        E a pequenina flor, sobre o seu velho muro,

        Fixamente olhava, no eterno azul tão puro,

        O grande astro que a luz imortal envia.

        – E eu, eu também tenho raios! – Lhe dizia.

(Granville , julho de 1836)