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O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, só perdendo para o de pele (não melanoma). Alguns fatores de risco estão associados a seu aparecimento, são eles: idade, fatores endócrinos, ambiente/comportamento e genético-hereditário. A idade é um dos principais fatores de risco para desenvolver o câncer de mama, e isto ocorre devido a exposição a agentes externos ao longo da vida e ao próprio envelhecimento, por isso é mais frequente após os 50 anos. Fatores endócrinos, referem-se aos estímulos hormonais (estrogênio) do próprio corpo ou medicamentoso, e mulheres expostas a períodos mais longos aos hormônios, entre elas, as que menstruaram antes dos 12 anos e as que menopausaram após os 55 anos. A terapia de reposição hormonal também contribui como fator de risco, portanto deve ser individualizada para cada paciente e seguida pelo médico. Ambiente/comportamento: o sobrepeso na menopausa e as radiações ionizantes (radioterapia de tórax em pacientes jovens) acrescentam risco. Os fatores genéticos e hereditários estão relacionados a 10% dos casos de cânceres, e correspondem aos tumores transmitidos geneticamente; os principais genes envolvidos são BRCA1 e BRCA2. Geralmente acometem mulheres jovens com história familiar de câncer de mama e/ou ovário, e câncer de mama em homem na família. Estima-se em 30% a redução do risco de desenvolver câncer modificando os hábitos de vida, como por exemplo: manter o peso, ter uma dieta balanceada e praticar atividade física regularmente. A prevenção secundária, a que está relacionada com o diagnóstico precoce, é realizada pela mamografia a partir dos 40 anos.

Lembrando que tumores diagnosticados precocemente aumentam sobremaneira as chances de cura. Achados como: nódulos, alteração na pele e no bico do peito, nódulos axilares, saída espontânea de líquido pelo mamilo (sangue ou água transparente) devem servir de alertas na busca de melhor avaliação. Outubro é o mês em que a luta contra o câncer de mama é celebrada mundialmente, com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre a importância da detecção precoce da doença.

E aí, você já fez sua mamografia esse ano? 

Por: Dra. Simone Cerqueira Uchida