Portal do Ipiranga

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Aqui garantimos diversão sadia!

Divirta-se!

Este é o nosso convite para voce visitante, que busca informações de qualidade, para alegrar o seu dia!

Relação e breve histórico de alguns logradouros iniciados com as Letras M a X,da Região do Ipiranga

MARQUÊS DE MARICÁ – RUA
MARQUESA DE SANTOS – RUA
MATIAS DE ALBUQUERQUE – RUA
MICHEL SALIBA – AVENIDA
MOYSÉS SALIBA – PRAÇA
1822 – RUA
MONTE ALVERNE – RUA
NAZARÉ – AVENIDA
OLIVEIRA ALVES – RUA
PADRE ROMA – RUA
PATRIOTAS – RUA
PAULO BREGARO – RUA
PEREIRA COUTINHO – RUA
SILVA BUENO – RUA
SIQUEIRA BULCÃO – RUA
SOROCABANOS – RUA
TEREZA CRISTINA – AVENIDA
VASCONCELLOS DRUMOND – RUA
VERGUEIRO – ESTRADA
XAVIER CURADO – RUA
XAVIER DE ALMEIDA – RUA

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MARQUÊS DE MARICÁ – RUA

Em homenagem a Mariano José Pereira da Fonseca, o Marquês de Maricá, (Rio de Janeiro, 18 de maio de 1773 — 16 de setembro de 1848).

Foi um escritor, filósofo e político brasileiro. Foi ministro da Fazenda, conselheiro de Estado e senador do Império do Brasil de 1826 a 1848.

Filho do comerciante Domingos Pereira da Fonseca, este natural de Portugal e de Teresa Maria de Jesus, natural do Rio de Janeiro, Mariano casou-se com Maria Barbosa Rosa do Sacramento a 30 de junho de 1800.

Doutor em Filosofia e consagrado em matemática pela Universidade de Coimbra em 1793, ocupou o cargo de Ministro da Fazenda no 3º Gabinete de 1823, depois foi nomeado Senador pela Província do Rio de Janeiro em 1826.

Por seus conhecimentos e modo de fazer política, tornou-se Conselheiro de Estado Efetivo em 1823 e Grande do Império, tendo participado da elaboração da Constituição do Império. Detinha a Grã-Cruz da Imperial Ordem de Cruzeiro.

Como escritor, escreveu diversas obras, a mais conhecida sendo Máximas, Pensamentos e Reflexões, composta de quatro volumes com um total de 3169 artigos, publicada entre os anos de 1837, 1839 e 1841.

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MARQUESA DE SANTOS – RUA

Em homenagem a Domitília de Castro e Canto Melo (São Paulo, 27 de dezembro de 1797 — São Paulo, 3 de novembro de 1867)

Foi viscondessa com honras de Santos em 1825 elevada em 1826 a marquesa de Santos. Célebre amante de Dom Pedro I, imperador do Brasil.

Origem

Filha do João de Castro Canto e Melo, coronel, e Escolástica Bonifácia de Oliveira Toledo Ribas, de boa família paulista, nascida em São Paulo por volta de 1761, que era neta do Coronel Carlos José Ribas, tetraneta de D. Simão de Toledo Piza, patriarca da família em São Paulo.

O brigadeiro João de Castro Canto e Melo nascera na Ilha Terceira, nos Açores, em 1740 e morreria no Rio de Janeiro em 1826. Era filho de João Batista de Canto e Melo e de Isabel Ricketts, e descendia de Pedro Anes do Canto, da Ilha Terceira. Passou a Portugal, assentando praça de cadete aos 15 anos em 1 de janeiro de 1768, nomeado Porta Bandeira em 17 de outubro de 1773. Tinha 21 quando, em 1774, foi para o Rio de Janeiro e meses depois para São Paulo. Foi transferido para o Regimento de Linha de Infantaria de Santos, promovido a alferes em 1775 e a tenente no mesmo ano, a Ajudante em 1778; era Capitão em 1798, major no mesmo ano, em 1815 tenente-coronel. Mais tarde, depois dos amores da filha com o imperador, foi feito Gentil-Homem da Imperial Câmara e Visconde de Castro em 12 de outubro de 1825.

Eram irmãos de Domitila:

1.João de Castro Canto e Melo, marechal-de-campo e gentil-homem da Imperial Câmara, que seria segundo bisconde de Castro em 1827.

2.José de Castro Canto e Melo, batizado em São Paulo em 17 de outubro de 1787, brigadeiro do exército. Soldado aos cinco anos, em 1 de julho de 1792, porta-estandarte em 1801, alferes em 1807, Tenente efetivo em 1815, Comandante do esquadrão de cavalaria da Legião de São Paulo e no combate de Itupuraí, campanha de 1816. Capitão em 1818. Sargento-mor do Regimento de Cavalaria de 2ª Linha da Vila de Curitiba, então Província de São Paulo, em1824. Coronel do Estado-Maior do Exército em 1827.Teve licença para tratar da saúde em 1829. Brigadeiro reformado do Exercito. Gentil Homem da Imperial Câmara, dela demitido em 1842. Era cavaleiro da Ordem de São Bento de Avis, 1824 e foi promovido a comendador na mesma ordem em 1827. Oficial da Imperial Ordem do Cruzeiro em 1827.

3.Maria Benedita de Castro Canto e Melo, batizada em 18 de dezembro de 1792, que morreu em 5 de março de 1857. Casada com Boaventura Delfim Pereira, tornando-se baronesa de Sorocaba. Deixou descendência ilegitima com Pedro I, o amante de sua irmã.

Primeiro casamento

Aos dezesseis anos de idade, em 13 de janeiro de 1813, Domitila casou-se com um oficial do segundo esquadrão do Corpo dos Dragões da cidade de Vila Rica, o alferes Felício Pinto Coelho de Mendonça (1789–1833), citado por diversos historiadores como um homem violento, que a espancava e violentava, e de quem se divorciou em 1824. Divorciaram-se em 21 de maio de 1824.

Já em 1817 escreve ela um requerimento dramático ao Rei D. João VI:

“Senhor, D. Domitila de Castro Canto e Melo, filha do tenente coronel João de Castro Canto e Melo e sua mulher dona Escolastica Bonifacia de Toledo, moradores nesta província de São Paulo, que seus pais a fizeram casar com o tenente Felicio Pinto Coelho, do Regimento de Cavalaria de Minas Gerais, o qual, recolhendo-se para a sua capitania por ficar sem efeito a expedição do Sul a que tinha vindo a esta, a suplicante acompanhou o dito seu marido; mas este chegando à sua casa e pátria, pondo em execução o seu péssimo gênio e depravados costumes, tentando até contra a vida da suplicante, viu-se esta nas circunstâncias de sair de sua casa e procurar a companhia e abrigo de sua avó, dona Ana Maria de Toledo, residente em São Paulo”.

E escrevendo a seus pais à cidade se São Paulo, estes a mandaram buscar, onde a suplicante até hoje reside; mas passados alguns meses, apareceu naquela cidade o marido da suplicante e com protestos de amizade e reforma de costumes, persuadiu a seus pais que a convenceram de se tornar a unir ao dito seu marido, no que a suplicante conveio, não porque a suplicante deixasse de conhecer a péssima condição do suplicado, mas sim para que seus pais e o publico fossem testemunhas dos seus depravados costumes. E obtendo de Vossa ajestade a graça de passar daquele corpo de cavalaria para o de Caçadores desta cidade e província, parecia que executaria as suas promessas; no entanto, sofria a auplicante os fatos e sevicias caseiras, até que as publicas a justificassem. Então seus pais e o publico conheceram que a suplicante não tinha uma camisa que este lhe desse, nem para seus filhos, e se conseguia era depois de grandes desordens; ele andava pelos negociantes comprando Fazenda, afetando que era para vestir a suplicante e seus filhos, porém dava-lhes outro destino.

Não há uma pessoa nesta cidade a quem não pedisse dinheiro, porém mal dela se não fosse o amparo dos pais da suplicante. Ele procurava amizades que pudesse desfrutar e logo que assim não acontecia, tratava debaixo de pretexto de honra, culpando a suplicante a fim de encobrir a sua conduta, chegando a ponto de pedir a seus proprios camaradas trastes emprestados e vendê-los; ficou sem uniformes, tudo consumiu, e até fingindo procurações falsas tentou arrancar dinheiros da Pagadoria das Tropas, e com firmas falsas da suplicante mandou dar consumo nos bens que tinha em Vila Rica, que lhe tocaram por falecimento de sua mãe, que não podiam ser vendidos sem outorga da suplicante, deixando-a sem coisa alguma. Tudo acabou com más companhias pelas casas de jogo, chegando até a levar os seus filhos pequenos para casas indecentes, de que foi avisada por algumas pessoas de bem desta cidade. E sendo esta a conduta publica do suplicado, este é motivo que se anima a macular a conduta da suplicante, na presença de Vossa Majhestade lhe mandasse entregar seus filhos por ser perigosa a educação deles em poder da suplicante. Também tratam de seus netos, e que são aqueles mesmos que criaram e educaram as suas filhas e as fizeram casar, sendo dentre elas a suplicante a desgraçada pelo péssimo acerto que tem; educaram seus filhos, os quais todos hoje estão servindo a Vossa Majestade na campanha do Sul com honra e inteireza, de que tem sido remunerados por Vossa Majestade. E à vista do exposto, ainda que o pai da suplicante tenha mais posses e seja abastado em bens, não se segue que a riqueza seja consequência de uma boa educação; por isso a suplicante pede a Vossa Majestade com toda a submissão se digne atendê-la, mandando que seus filhos sejam conservados na companhia da suplicante, debaixo da tutela de seus pais e avós, e que o suplicado seu marido seja obrigado a dar-lhes os alimentos, visto não ser entregue à suplicante a sua menção, conforme determinam as leis, ao que a suplicante não perdeu o direito, o que tudo espera da piedade de Vossa Majestade como pai.”

Do casamento nasceram três filhos, Francisca, Felício e João (morto com poucos meses, pois, durante sua gravidez, Domitila foi espancada e esfaqueada pelo marido – em 1819).

O caso de amor com D. Pedro I

Em 1822, Domitília conheceu Dom Pedro de Alcântara (1798–1834) dias antes da proclamação da Independência do Brasil, em 29 de agosto de 1822. O Príncipe-Regente estaria voltando de uma visita à Santos , quando recebeu, às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, duas correspondências (duas missivas da imperatriz Leolpoldina e uma de José Bonifácio) que o informava sobre as decisões da corte portuguesa, em que Pedro deixava de ser Regente para apenas receber e acatar as ordens vindas de Lisboa. Indignado por essa “ingerência sobre seus atos como governante”, e influenciado por auxiliares que defendiam a ruptura com as Cortes, especialmente por José Bonifácio de Andrada e Silva, decidiu pela separação do reino de Portugal e Algarves.

Pedro era conhecido como «mulherengo». Em 9 de maio de 1826 seriam legitimados passaportes para a Europa de uma francesa, Adèle Bonpland, em companhia de uma filha e de um criado índio: fora amante do Príncipe. Outra francesa foi Mme. (Clemence) Saisset, cujo marido tinha loja na Rua do Ouvidor. A Baronesa de Sorocaba, irmã de Domitila, pertenceria à lista.

Em 1823 o imperador a instalou na Rua Barão de Ubá, hoje bairro do Estácio, que foi a primeira residência de Domitila no Rio de Janeiro. Posteriormente em 1826 recebeu de presente a “Casa Amarela”, como ficou conhecida sua mansão, no número 293 da atual avenida D. Pedro II, perto da Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão – onde hoje funciona o Museu do Primeiro Reinado. Comprou a casa do Dr. Teodoro Ferreira de Aguiar e mandou contratar uma reforma em estilo neoclássico com o arquiteto Pedro José Pézerat. As pinturas murais internas são obra de Francisco Pedro do Amaral, os baixos-relevos internos e externos por Marc Ferrez e Zephérine Ferrez. Mais tarde a casa foi comprada pelo barão de Mauá, e por volta de 1900 pelo médico Abel Parente, protagonista de um dos maiores escândalos do Rio, em 1910. Passou a ser museu do Primeiro Reinado no final dos anos 1980. Domitila mudou-se em 1826 e ali viveu até 1829.

Domitila foi em 12 de outubro de 1825 feita Viscondessa de Santos, em 12 de outubro de 1826 elevada a primeira Marquesa de Santos. Seus pais foram agraciados com benesses imperiais, seu irmão Francisco feito ajudante de campo do Imperador. Constava que seus ciúmes tinham encurtado a vida da Imperatriz Leopoldina, que sua ambição era ver o Imperador legitimar seus filhos, tornando-os príncipes de sangue e assim em pé de igualdade com os filhos legitimos.

Dom Pedro e Domitília romperam em 1829, quando segundo o comentário da época (pois nada se comprovou) ela tentou balear a sua própria irmã Maria Benedita (baronesa de Sorocaba), ao descobrir seu relacionamento com o Imperador – que teve como fruto: Rodrigo Delfim. Porém, o maior motivo para a separação foi devido as segundas núpcias de D.Pedro com Amélia de Lechtenberg. Ele procurava desde 1827 uma noiva nobre de sangue e seu relacionamento com Domitila e os sofrimentos causados a Leopoldina por este, eram vistos com horror pelas cortes européias e várias princesas recusaram-se a casar-se com Pedro. Uma das cláusulas do contrato nupcial de Amélia e Pedro dizia que ele deveria afastar-se para sempre de Domitila e baní-la do império.

Posteridade ilegítima de D. Pedro I

Nasceram-lhes cinco filhos:

um menino natimorto (1823);

Isabel Maria de Alcântara Brasileira (1824–1898), duquesa de Goiás;

Pedro de Alcântara Brasileiro (1825–1826), falecido antes de completar um ano;

Maria Isabel de Alcântara Brasileira (1827), duquesa do Ceará, que faleceu com meses de idade; e

Maria Isabel II de Alcântara Brasileira (1830–1896).

Os títulos

Em 1824 recebeu o título de baronesa de Santos; em 1825, foi elevada a viscondessa de Santos; e, em 1826, a Marquesa de Santos.

O relacionamento

Consta de livros da história do Brasil a descrição: «Pedro I ficou perdidamente apaixonado pelos seus encantos, pois era uma linda luso-brasileira ´sensual de seios fartos e quadris volumosos, chamada carinhosamente pelo Imperador do Brasil de ´´Titília, a bela…´».

O amor ardente do casal, descrito em obras diversas do Brasil, abalou profundamente o prestígio de D. Pedro I na corte e as interferências políticas de Domitila prejudicaram seu governo. A História do Primeiro Reinado mostra que, graças a gestos impulsivos, demitiu e perseguiu vários ministros, tomou decisões temerárias, cometeu erros difíceis de perdoar.

Em junho de 1829, quando estava já acertado o casamento de D. Pedro I com princesa de Leuchtenberg, Amélia de Beauharnais, o embaixador da Áustria no Rio de Janeiro, Mareschal, escreveu a Viena: “O Imperador D. Pedro acabou por se convencer de que a presença da Senhora de Santos seria sempre inoportuna e que uma simples mudança de residência não satisfaria ninguém; ele insistiu na venda de suas propriedades, o que segundo soube já foi providenciado e na sua partida para São Paulo em oito ou dez dias”. O Imperador acabou comprando os prédios de São Cristóvão por 240 contos (240 apólices da Divida Pública (da Caixa d Amortização) de 1 conto de réis, devolvendo a Domitila “em bilhetes de São Paulo” 14 contos de réis, dois contos pelo camarote com que a tinha presenteado, mesada de um conto de réis por mês posto à sua ordem, “ao par ou em bilhetes”. Falando do palacete, diz Mareschal: “Servirá à jovem Rainha e sua corte”. Tratava-se de D. Maria da Glória, futura D. Maria II rainha de Portugal. Por isso ficaria depois conhecido como Palacete da Rainha, já que efetivamente D. Maria da Glória ali se instalou, embora por curto período.

O segundo casamento

A Marquesa conheceu o Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar (1794–1857), com quem se uniu em 1833, tendo casado em segundas núpcias em 14 de junho de 1842.

Nasceram-lhes quatro filhos:

Rafael Tobias de Aguiar Jr.,
João Tobias de Aguiar e Castro,
Antônio Francisco de Aguiar e Castro e
Brasílico de Aguiar e Castro.

A velhice da Marquesa

Em sua velhice, a Marquesa de Santos tornou-se uma senhora devota e caridosa, procurando socorrer os desamparados, protegendo os miseráveis e famintos, cuidando de doentes e de estudantes da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco no centro da cidade de São Paulo.

A casa da Marquesa tornou-se o centro da sociedade paulistana, animada com bailes de máscaras e saraus literários.

Domitília de Castro e Canto Melo, a Marquesa de Santos (cidade onde nunca residiu), faleceu de enterocolite, sendo sepultada no Cemitério da Consolação, cujas terras foram por ela doadas.

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MATIAS DE ALBUQUERQUE – RUA

Matias de Albuquerque, 1° Conde de Alegrete, nasceu na Vila de Olinda, sede da Capitania de Pernambuco, no Estado do Brasil, da qual seu irmão era donatário, na última década século XVI.

Exercendo o governo de Pernambuco, quando da invasão holandesa da capital do Brasil, Salvador (1624), foi designado interinamente pela Câmara (refugiada na Vila da Vitória, na Capitania do Espírito Santo) para o cargo de Governador-Geral dos Estados do Brasil, diante da captura e deportação do seu antecessor, D. Diogo de Mendonça Furtado (1621-1624).

Assim que foi informado da nomeação, pretendeu partir imediatamente em socorro da capital ocupada. Atendendo a conselhos, permaneceu em Olinda, de onde enviou expressivos reforços para a guerrilha sediada no arraial do rio Vermelho e no Recôncavo.

Em fins de 1626 transmitiu o cargo ao seu sucessor, Diogo Luís de Oliveira (1626-1635). Chamado à Corte, diante dos rumores da preparação de uma grande expedição neerlandesa para invadir o nordeste do Brasil, foi nomeado Visitador e fortificador das capitanias do norte, retornando em fins de 1629 ao Brasil com os pouquíssimos recursos que lhe foram disponibilizados para o encargo.

Assim mesmo, enfrentou em fevereiro de 1630 a segunda das invasões holandesas do Brasil em Olinda e Recife, sendo forçado a recuar diante da superioridade dos atacantes. Incendiou os armazéns do porto de Recife, impedindo o saque do açúcar pela Companhia das Índias Ocidentais. Reorganizou a defesa luso-espanhola a partir do arraial (velho) do Bom Jesus, a meia-distância entre Olinda e Recife, confinando os agressores ao perímetro urbano daquela povoação e vila até 1634.

Após o cerco e destruição do Arraial do Bom Jesus, foi forçado a recuar com suas forças para a Capitania da Bahia. De passagem por Alagoas, reconquistou temporáriamente Porto Calvo, capturando na ocasião Domingos Fernandes Calabar, que julgou e sentenciou à morte por traição.

Intimado a retornar a Portugal, foi responsabilizado pela perda de Pernambuco e detido no Castelo de São Jorge. Libertado com a Restauração da independência em 1640, foi designado para o Alentejo, onde complementou as defesas da Praça-forte de Olivença, da de Elvas e da de Campo Maior. Ao vencer a batalha do Montijo contra os espanhóis (1644) confirmou os seus méritos de militar (general), sendo recompensado com o título de 1º Conde de Alegrete.

Faleceu em Lisboa no ano de 1647.

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MICHEL SALIBA – AVENIDA

Nascido aos 11 de julho de 1926.

Foi professor de Contabilidade, e, em especial como Calígrafo, sendo considerado um dos melhores do Estado de São Paulo.

Além de grande mesmtre, deu o melhor de si como dirigente do Clube Atlético Ypiranga, e a inúmeros clubes do bairro.

Faleceu em 08 de dezembro de 1.995.

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MOYSÉS SALIBA – PRAÇA

Nascido aos 02 de novembro de 1926, foi um exemplo de vida.

Aos 9 anos de idade, vítima de uma Epilepsia, tornou-se um forte, enfrentando a adversidade com invulgar amor.

Fundou ao longo de sua vida inúmeras entidades desportivas, incentivando aos jovens para a prática do esporte em geral.

Moysés Saiba, foi admirado pelo seu estoicismo, lutou como um bravo, e jamais desistiu de seus ideais.

Faleceu em 1997.

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1822 – RUA

Nome dado ao logradouro em homenagem aao Ano da Independência do Brasil.

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MONTE ALVERNE – RUA

Em homenagem ao Frei Francisco do Monte Alverne, nascido Francisco José de Carvalho, (Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1784 — Niterói, 2 de dezembro de 1858).

Foi um frade franciscano e teólogo brasileiro, reconhecido orador e pregador oficial do Império do Brasil.

Proferiu inúmeros e primorosos sermões reunidos em 4 volumes.

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NAZARÉ – AVENIDA

O maior corredor cultural do Bairro Ipiranga.

A avenida Nazaré é uma continuação da Praça do Monumento, local onde está localizado o Parque da Independência e o próprio Museu Paulista.

Nessa avenida, concentram três escolas superiores, o Museu de Zoologia e o Arquivo da Cúria Diocesana. Provavelmente, com essa concentração privilegiada de informações, faz com que a avenida Nazaré seja uma das mais ricas em tradição e cultura.

Além da arquitetura neoclássica dos prédios centenários, a avenida caracteriza-se pela vocação em bem cuidar dos seres humanos, com ênfase no famoso Instituto Padre Chico, dedicado aos deficientes visuais.

Versão 1

Originalmente a avenida chamava-se rua Asylo de Orphams. Segundo o Historiador Luis Soares de Camargo, em seu site www.dicionarioderuas.com.br, História das Ruas de São Paulo, a troca do nome foi em homenagem ao forte Nazaré, no Cabo de Santo Agostinho, em Pernambuco, local em que o Brasil resistiu ao cerco holandês até julho de 1635, data em que os militares brasileiros se entregaram.

Versão 2

“A Av. Nazareth só tem esse nome porque o Conde Vicente de Azevedo perdeu uma filha e uma das suas únicas solicitações, aos governantes da época, era que a principal avenida que cortasse a região levasse o nome dela. A Av. Nazareth não possui nenhuma ligação com a história de Pernambuco. Pelo que sei, O Conde Vicente de Azevedo possuía um grande terreno que fazia fronteira com as terras dos Klabin, Jafet e Samarone que ia, caso não me engane, da Av. Ricardo Jafet até a Bom Pastor ou Silva Bueno e terminavam no Sacoman. Ele doou tudo as instituições de ensino e a igreja seus descendentes herdaram a nobreza de caráter e a responsabilidade de administrarem suas obras. Tive contato com descendentes diretos do Conde que me apresentaram a Funsai e o museu Vicente de Azevedo. Pessoa que na minha opinião teve grande importância na história deste bairro. Hoje se o Ipiranga é um centro de referencia em educação, muito se deve ao Conde, que aqui as instituiu. Graças a ele, seguiu-se inúmeras obras assistenciais e educacionais, as quais funda, incentiva ou viabiliza, dotando-as de expressivo patrimônio, que lhes assegurará uma longa existência. Surgiram, no Ipiranga, entre 1895 e 1938, e permanecem atuantes: O Orfanato (depois Instituto) Cristóvão Colombo; Educandário da Sagrada Família; Instituto Padre Chico; Seminário Central do Ipiranga, da Arquidiocese de São Paulo; Colégio São Francisco Xavier; Instituto Maria Imaculada; Clínica Infantil do Ipiranga / Hospital e Maternidade Dom Antonio de Alvarenga, hoje Associação Beneficente Nossa Senhora de Nazaré (ABENSENA).”

Pesquisadora Marisa Ferri

Versão 3

Avenida Nazaré – Frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, a quem foi prestada a homenagem de assim ser nomeada esta avenida.

Sacerdote português, eleito bispo de Maranhão em 1820, Frei Nazaré foi um opositor ferrenho contra a nossa independência, fato pelo qual, foi transferido para a Diocese de Coimbra em 1824.

Mais tarde, lá em Portugal, aderiu ao golpe de estado de D. Miguel em 1828, como um absolutista fanático.

Mas sabemos de sua passagem por aqui e temos certeza de que foi um vulto defensor dos princípios fundamentais, embasadores do nosso espírito de frsternidade e igualdade, pois em qualquer parte do mundo sempre estaremos sob a égide do nosso Supremo Arquiteto.

Frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré nos leva a dois pontos outros:

1 – ao encontro de Nazaré ao norte da Palestina. Certamente esse onomástico adicionado, além de os lembrar as tradições orais pelas quais sabemos ser essa a terra dos olivais, do azeite e do vinho, aporta-nos também o nome de Maria, a Virgem de Nazaré, assim bem co o a presença de Jesus, pregador primeiro da fé.

2 – A cidade de Nazaré, na Bahia, grande produtora de manganês, de borracha, madeira, fumo, farinha de mandioca, cana de açúcar e outras riquezas que fortalecem nossa econmia.

O nome de Frei Joaquim também, nos leva às páginas bíblicas: era o pai de Maria e avô de Jesus.

Um nome não é simplesmente um nome. É uma espécie de marca que personaliza cada indivíduo que aqui na terra vem para exercer os desígnios do nosso Supremo Mestre.

Do livro “Ipiranga suas ruas – nossa história” de Luiz Antonio Grieco.

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OLIVEIRA ALVES – RUA

Em homenagem a Joaquim de Oliveira Alves, Marechal de campo.

Juntamente com Xavier Curado liderava as tropas fiéis a Dom Pedro, quando este se negou a cumprir as determinações das Cortes de Lisboa.

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PADRE ROMA – RUA

Em homenagem a José Inácio Ribeiro de Abreu e Lima, conhecido como Padre Roma, (Recife, 1768 — 1817).

Foi um dos chefes da revolução de 1817.

Foi preso e condenado à morte ao desembarcar de sua jangada quando fora na Bahia para apoiar a “Segunda era da pernambucana” – Revolução de Pernanmbuco.

Foi executado em processo sumário por ordem do Conde dos Arcos.

O Padre Roma é pai de José Inácio de Abreu e Lima (1794-1869), conhecido como “General Abreu e Lima”.

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PATRIOTAS – RUA

Nome dado ao logradouro em homenagem a todos aqueles que prestaram serviços à Pátria Brasileira, em todos os tempos.

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PAULO BREGARO – RUA

Em homenagem a Paulo Emílio Bregaro, o correio da Independência.

Foi ele juntamente com o Capitão Antonio Cordeiro que levou a Dom Pedro, as notícias da Corte, determinantes imediatas da Declaração da Independência.

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PEREIRA COUTINHO – RUA

Em homenagem a LUIS PEREIRA DA NÓBREGA DE SOUZA COUTINHO.

Nasceu em Angra dos Reis (antiga capitania do Rio de Janeiro), Província do Rio de Janeiro, na segunda metade do século 18 e faleceu a 21 de dezembro de 1826.

Abraçou a carreira das Armas, foi tenente-general do Exército e chegou a Brigadeiro.

Prestou relevantes serviços à causa da Independência do Brasil.

Pertenceu ao “Clube Patriótico”, formado por José Joaquim da Rocha, Joaquim Gonçalves Lêdo e Padre Januário; cooperou com ardor e dedicação pessoal para a declaração do princípe regente D. Pedro de Alcântara de “ficar no Brasil” (Dia do Fico – 9 de janeiro de 1822) com oposição às ordens do governo português, sendo por isso insultado pela “Divisão Auxiliadora”, ao comando do Governador das Armas da Corte e Província do Rio de Janeiro, tenente-general Jorge de Avilez Zuzarte de Sousa Tavares.

Empregou os mais enérgicos esforços para preparar resistência àquela divisão, reunindo no Campo de Santana os soldados do Brasil, os patriotas e outros elementos de defesa nas noites incertas de 11 e 12 de janeiro de 1822.

Com sua coragem e determinação sufocou a reação das tropas portuguesas acantonadas na Província do Rio de Janeiro que estavam de prontidão, constante e hostil, em frente ao Palácio Real. Isoladas, o tenente-general Jorge de Avilez demite-se do governo das armas, e com receio de um ataque das tropas brasileiras recuam para a região da Praia Grande, em Niterói, onde se fortificaram e de onde são expulsas do Brasil. A divisão portuguesa embarca em fevereiro e chega a Lisboa em maio.

Foi, sob todos os aspectos, um benemérito da independência brasileira, um notável político e verdadeiro patriota. Assumiu, no primeiro gabinete ministerial (Ministério dos Andrada – 16/1/1822 a 17/7/1823), a Secretaria de Estado dos Negócios da Guerra em substituição ao oficial-general do Exército, Joaquim de Oliveira Álvares, de 27 de junho a 28 de outubro de 1822.

Incompatibilizou-se com o “Patriarca” por ter ligações e afinidades, com parcialidade, com Joaquim Gonçalves Lêdo e José Clemente (grupo da Maçonaria).

Foi por isso envolvido e incluído na devassa pela denúncia de conspiração contra o governo e, com isso, juntamente com outros beneméritos da independência, deportado para a França como um dos conspiradores.

De regresso ao Brasil, em 1824, conservou-se alheio a quaisquer agitações políticas; mas, sem embargo de seu retraimento, a Província do Rio de Janeiro lhe fez justiça, elegendo-o deputado para a 1ª Legislatura da Assembléia Geral Legislativa do Império do Brasil – 1826 a 1829 -, e a Câmara dos Deputados elegendo-o seu primeiro presidente. Apresentou seu diploma a 29 de abril de 1826 e tomou posse a 1º de maio de 1826.

Foi o primeiro presidente da Câmara dos Deputados, no período de 08 de maio a 21 de dezembro de 1826, quando veio, infelizmente, a falecer, sendo substituído nas outras sessões legislativas pelo suplente, deputado Bernardo Carneiro Pinto de Almeida.

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SILVA BUENO – RUA

Em homenagem a Antonio Miguel da Silva Bueno – Deputado brasileiro indicado e eleito pelo Governo Provisório da Província na ocasião em que D. João VI, forçado pela rebelião lusa (Revolução do Porto), concordara em elaborar e jurar uma Constituição para o Reino Unido, Brasil e Algarves.

Chegando a Lisboa em 11 de fevereiro de 1.822, juntamente com os deputados denominados Ituanos (Campos Vergueiro, Tobias de Aguiar, Diogo Feijó, Paula Souza, Pais de Barros e Almeida Leme), foi obrigado juntamente com seus companheiros a fugir de Lisboa para a Inglaterra em virtude do clima hostil e de violência estabelecido contra os brasileiros ao chegar a Corte Portuguesa a notícia de que Pedro – Príncipe Regente, convocara uma Constituinte Brasileira separando-se de Portugal.

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SIQUEIRA BULCÃO – RUA

Em homenagem a Inácio de Siqueira Bulcão – Chamado o “Patriarca da Liberdade Baiana”.

Prestou relevantes serviços à causa da Independência por ocasião das manifestações ocorridas na Bahia.

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SOROCABANOS – RUA

Nome dado ao logradouro em homenagem aos rebeldes de Sorocaba, comandados por Rafael Tobias de Aguiar, desejosos de abolir a autoridade absoluta do Imperador Dom Pedro I.

Esta revolução Liberal, teve imediato apoio de Diogo Feijó, já nos fins de sua vida.

Os rebeldes foram vencidos pelo Duque de Caxias, refugiando-se Tobias de Aguiar no Rio Grande do Sul.

Feijó não fugiu, sendo preso e faleceu logo após.

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TEREZA CRISTINA – AVENIDA

Em homenagem a Dona Teresa Cristina Maria de Bourbon-Sicílias e Bragança (Nápoles, 14 de Março de 1822 — Porto, 28 de Dezembro de 1889), terceira e última Imperatriz do Brasil.

Foi a esposa do imperador Pedro II, com quem casou-se em 4 de setembro de 1842.

Filha do rei Francisco I do Reino das Duas Sicílias, seu enlace foi motivo de decepção para o marido. Há quem afirme que, ao conhecer a esposa, com quem casara por procuração, D. Pedro teria cogitado em pedir a anulação do matrimônio por conta de seus minguados atributos físicos: era baixa, manca e feia. Alguns cronistas relatam que o casamento só teria se consumado um ano depois e que o imperador só não remeteu a esposa de volta à sua terra natal graças à intervenção de D. Mariana Carlota de Verna Magalhães, Condessa de Belmonte e ama do jovem monarca.

Apesar destes percalços iniciais, o casamento duraria 46 anos. D. Teresa era dotada de raro senso de cordialidade. Discreta, caridosa e inteligente, conquistou a estima do marido graças ao interesse comum em assuntos culturais. Na frota que a trouxe ao Brasil fez embarcar artistas, músicos, professores, botânicos e outros estudiosos. Aos poucos, enriqueceria a vida cultural e científica brasileira, mandando vir de sua terra as primeiras preciosidades artísticas recuperadas de Herculano e Pompéia, enviadas por seu irmão, Fernando II. Boa cantora e boa musicista, alegrava o palácio com saraus constantes. Dedicada e submissa, foi uma mãe dedicada às duas filhas que vingaram.

Pedro II foi um marido leal, embora tenha sido infiel em várias ocasiões, especialmente por conta de seu longo romance com Luísa Margarida de Portugal e Barros, Condessa de Barral e Pedra Branca.

D. Teresa faleceu em condições dramáticas, vítima de uma síncope cardíaca poucos dias depois do golpe militar de 15 de novembro de 1889. Durante toda a viagem marítima que conduziu a Família Imperial Brasileira rumo ao exílio, D. Teresa esteve em estado de choque, entorpecida pelo tratamento rude que os republicanos dedicaram à dinastia deposta. Ao embaixador da Áustria presente no embarque, perguntou: “Que fizemos para sermos tratados como criminosos?” No desembarque em Portugal retirou-se para um hotel simples, na cidade do Porto, onde sentiu-se mal. Um médico chamado às pressas nada pôde fazer. Suas últimas palavras teriam sido: “Brasil, terra abençoada que nunca mais verei”. Foi sepultada no Panteão de São Vicente de Fora, de onde seus restos foram trasladados para o Mausoléu Imperial da Catedral de Petrópolis.

Em sua homenagem foram batizados os municípios brasileiros de Teresina (Piauí), Teresópolis (Rio de Janeiro), Cristina (Minas Gerais) e Santo Amaro da Imperatriz (Santa Catarina)..

Ao doar sua coleção iconográfica para a Biblioteca Nacional do Brasil, D. Pedro II fez uma única exigência: que a coleção ganhasse o nome de sua esposa A coleção é hoje tombada pela Unesco como patrimônio mundial.

Descendência

D. Teresa Cristina foi mãe dos príncipes Dom Afonso (1845 – 1847),
Dona Isabel (1846 – 1921),
Dona Leopoldina (1847 – 1871) e
Dom Pedro (1848 – 1850).

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VASCONCELLOS DRUMOND – RUA

Em homenagem a Antonio de Menezes Vasconcellos Drumond Jornalista e diplomata brasileiro.

Foi sempre um ardoroso defensor da causa da Independência do Brasil.

Prestou relevantes serviços na área de Pernambuco, tendo sido desterrado durante 6 anos.

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VERGUEIRO – ESTRADA

Em homenagem a Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, mais conhecido como Senador Vergueiro, (Vale da Porca, 20 de dezembro de 1778 — Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1859) foi um importante fazendeiro de café e político luso-brasileiro.

Nascido no concelho de Macedo de Cavaleiros (algumas fontes divergem), na região de Trás-os-Montes (Portugal), formou-se na Universidade de Coimbra em 1801. Vergueiro mudou-se para o Brasil em 1803, no ano seguinte (1804), casou-se com Maria Angélica de Vasconcelos e assumiu a função de advogado no fórum de São Paulo, cargo que exerceu até 1815.

Em 1813, nomeado vereador da Câmara Municipal de São Paulo. Foi juiz das Sesmarias até 1816, quando mudou-se para Piracicaba, fundando engenhos em sociedade com o brigadeiro Luís Antônio de Sousa.

Em 1821, às vésperas da Independência do Brasil, tornou-se membro do governo provisório da província de São Paulo. Exerceu outros cargos nas províncias de São Paulo e de Minas Gerais. Participante da Constituinte de 1823 como representante da província de São Paulo, como os irmãos Antônio Carlos Ribeiro de Andrada e José Bonifácio de Andrada e Silva, foi preso após sua dissolução.

Era senador e, com a abdicação de Pedro I integrou a Regência Trina provisória (1831) durante a menoridade de seu filho D. Pedro II. Integrou o Gabinete de 13 de setembro (1832), assumindo a pasta do Império (até 23 de maio de 1833) e a da Fazenda (até 14 de dezembro de 1832). Ocupou a pasta da Justiça no Gabinete de 22 de maio, organizado por Manuel Alves Branco, segundo visconde de Caravelas, e, interinamente, a do Império.

Foi senador durantes dez legislaturas consecutivas. Como parlamentar, sempre defendeu posições liberais e anti-escravistas. Na década de 1840 e na década de 1850 foi pioneiro na introdução de imigrantes europeus em suas fazendas paulistas de café em Campinas e Limeira.

Seu filho, Nicolau José de Campos Vergueiro, recebeu do Imperador o título de barão e, posteriormente, visconde de Vergueiro.

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XAVIER CURADO – RUA

Em homenagem a Joaquim Xavier Curado – Destacado militar brasileiro que desempenhou delicadas e perigosas missões no Rio da Prata.

Comandou forças nativistas no Rio de Janeiro ao ser proclamada a Independência Brasileira.

Encarregado pelo General Lecor para invadir o norte do Uruguai a frente de 2000 homens no episódio da Guerra Cisplatina.

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XAVIER DE ALMEIDA – RUA

Cândido Xavier Almeida e Sousa (1748-1831),nasceu na capitania de São Paulo.

General Brasileiro.

Descobrido dos campos de Guarapuava em 8 de setembro de 1770.

Foi responsavel pela expansão do territorio brasileiro até o Paraguai, onde as fronteiras entre Brasil e Paraguai.