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Aqui garantimos diversão sadia!

Divirta-se!

Este é o nosso convite para voce visitante, que busca informações de qualidade, para alegrar o seu dia!

Relação e breve histórico de alguns logradouros iniciados com as Letras C a M, da Região do Ipiranga

CÔNEGO JANUÁRIO – RUA
CORREIA SALGADO – RUA
COSTA AGUIAR – RUA
CONSTITUINTE – RUA
CURSINO – AVENIDA
DEBRET – RUA
DIOGO DE MENDONÇA – RUA
DOIS DE JULHO – RUA
DOMINGOS MARTINS – RUA
DOM PEDRO I – AVENIDA
DONA LEOPOLDINA – RUA
EMÍLIO PASCHOAL – RUA
FALCÃO DE LACERDA – RUA
FICO – RUA
FREI BRAYNER – RUA
FREI SAMPAIO – RUA
GAMA LOBO – RUA
GENERAL LECOR – RUA
GONÇALVES LEDO – RUA
GREENFELD – RUA
GRITO – RUA
GUARACIABA MOURÃO TRINDADE – RUA
GUARDA DE HONRA – RUA
INDEPENDÊNCIA – RUA
ITAPARI – RUA
ITUANOS – RUA
JOSÉ AUGUSTO VELLOSO – PRAÇA
JUNTAS PROVISÓRIAS – AVENIDA
LABATUT – RUA
ESTRADA DAS LÁGRIMAS – RUA
LEAIS PAULISTANOS – RUA
JOSÉ JOAQUIM DE LIMA E SILVA – RUA
LINO COUTIHO – RUA
LORD COCHRANE – RUA
LOURIVAL SEBASTIÃO RAMOS – RUA
LUCAS OBES – RUA
MANIFESTO – RUA
MARCOS TEIXEIRA – RUA

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CÔNEGO JANUÁRIO – RUA

Em homenagem ao Cônego Januário da Cunha Barbosa. Partidário da facção de Gonçalves ledo, Clemente Pereira e outros que acreditavam na possibilidade da ação libertadora da maçonaria.
Januário da Cunha Barbosa (Rio de Janeiro, 10 de julho de 1780 — Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1846) foi um orador sacro, jornalista, poeta, biógrafo e político de muita importância no Primeiro Reinado.

Nomeado cônego da Capela Real em 1808, entrou para a Maçonaria onde foi eleito orador em 1822. Teve atuação destacada no processo da Independência.

Com o marechal Raimundo José da Cunha Matos, foi um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, oficialmente fundado em 21 de outubro de 1838, do qual se tornou Secretário Perpétuo.

Foi ainda diretor da Biblioteca Nacional.

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CORREIA SALGADO – RUA

Em homenagem a Benedicto Correia Salgado. Foi Praça da Guarnição Militar em Pindamonhangaba, tendo participado do ato da Proclamação da Independência como Guarda de Honra de D. Pedro I.

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COSTA AGUIAR – RUA

Em homenagem a José Ricardo de Costa Aguiar de Andrada.

Deputado pelo Brasil (bancada de São Paulo) às Cortes de Lisboa. Signatário juntamente com Antonio Carlos de Andrada da primeira declaração dos deputados brasileiros refugiados na Inglaterra.

JOSÉ RICARDO DA COSTA AGUIAR D’ANDRADA, filho de Francisco Xavier da Costa Aguiar e D. Bárbara Joaquina de Aguiar e Andrada, nasceu a 15 de outubro de 1787, na vila de Santos, capitania de São Paulo.

Havendo concluído o curso de Humanidades, seguiu para Portugal, matriculando-se na Universidade de Coimbra, onde foi graduado em Leis, recebendo o grau de Bacharel em 1810.

Quando estudante da mesma Universidade, fez parte, em 1810, do Corpo Acadêmico ali organizado para a defesa da restauração do reino.

Regressando ao Brasil em 1811, foi nomeado pelo Príncipe Regente D. João, em decreto de 17 de dezembro desse ano, Juiz de Fora da cidade do Pará, obtendo, em alvará régio de 17 de março de 1812, a nomeação de Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes, Resíduos e Capelas da mesma cidade.

Foi depois nomeado:

Ouvidor da comarca de Marajó, em decreto de 6 de fevereiro de 1818;

Desembargador da Relação da Bahia, tendo exercício na referida comarca, pela imediata resolução de 13 de setembro de 1819, tomada sobre consulta da Mesa do Desembargo do Paço, e carta régia de 13 de novembro de 1819;

Desembargador da Casa da Suplicação, em decreto de 17 de dezembro de 1823;

Ouvidor da comarca do Pará, em decreto de 17 de dezembro de 1823 (nomeação que ficou sem efeito pelo decreto de 6 de setembro de 1824, sendo determinado que Costa Aguiar entrasse em exercício na aludida Casa da Suplicação);
Ajudante do Procurador da Coroa, Soberania e Fazenda Nacional, em decreto de 2 de agosto de 1825;

Desembargador da Mesa do Desembargo do Paço, em decreto de 12 de outubro de 1826;

Desembargador de Agravos da Casa da Suplicação, continuando como Ajudante do Procurador da Coroa, em decreto de 12 de outubro de 1827;

Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, em decreto de 19 de outubro de 1828, tomando posse desse lugar em 9 de janeiro do ano seguinte.

Costa Aguiar foi agraciado por D. Pedro I com o título do Conselho, em carta imperial de 17 de outubro de 1826, e o foro de Fidalgo Cavaleiro em 15 de outubro de 1827.

Foi Deputado, pela província de São Paulo, às Cortes Portuguesas (1821-1822), à Assembléia Constituinte (1823) e à Assembléia Geral Legislativa na 1ª legislatura (1826-1829).

Escreveu entre outros trabalhos os seguintes: Anais da província do Pará, Itinerário do Rio de Janeiro a Jerusalém, Gramática da língua turca e Gramática da língua árabe.

Em sua viagem ao Oriente, iniciada em 1842, gastou o tempo de dezenove meses e três dias até o regresso ao Rio de Janeiro.

O Conselheiro José Ricardo da Costa Aguiar d’Andrada faleceu na cidade do Rio de Janeiro, a 23 de junho de 1846, sendo sepultado nas catacumbas da Igreja de São Francisco de Paula.

D. Pedro II concedeu à sua viúva, D. Jesuina Rita Moreira de Aguiar, em decreto de 23 de julho de 1846, a pensão anual de um conto de réis.

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CONSTITUINTE – RUA

De grande significado histórico pois D. Pedro I a pedido do Conselho de Procuradores, convocou uma Assembléia Constituinte, em sinal de franca rebeldia às Cortes Portuguesas. Foi encarregado de preparar esse importantíssimo ato solene, José Bonifácio.

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CURSINO – AVENIDA

Até o fim dos anos 40 a atual Avenida Cursino chamava-se Rua Diogo Welshe.

Uma rua de terra batida que recebia muitos animais ao longo do extenso trajeto.Era comum verificar a passagem de bois, cavalos, carneiros etc.

Depois ficou mais conhecida como a Estrada do Cursino, devido ao sítio do Capitão André Cursino, localizado nesta área.

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DEBRET – RUA

Em homenagem a Jean Baptiste Debret.
(Pintor e ilustrador francês)

Nasceu em 18/04/1768, Paris (França)
Faleceu em 11/06/1848, Paris (França)

Formado pela Academia de Belas Artes de Paris, Jean Baptiste Debret, foi um dos membros da Missão Artística Francesa ao Brasil, organizada a pedido do rei dom João 6º. Liderada por Joachim Lebreton, a missão era composta também pelo arquiteto Charles-Simon Pradier, e pelo paisagista Nicolas-Antonine Taunay e seu irmão, o escultor Auguste Marie Taunay.

Debret era primo de Jacques-Louis David (1748-1825), chefe da escola neoclássica francesa, com quem estudou. O estilo de David, marcado pela preocupação de formar um caráter nacional, está presente nas telas de Debret. Como pintor oficial do Império, ele desenhou a bandeira do Brasil com a cor verde e o losango amarelo que permaneceram na bandeira republicana.

Debret chegou ao Rio de Janeiro em Março de 1816 e ficou no Brasil até 1831. Ele decidira deixar a vida confortável em Paris por causa da derrota de Napoleão e a perda de seu único filho.

Seu trabalho retrata o cotidiano, o processo de independência do Brasil e os primeiros anos do governo de Pedro I. Uma de suas obras mais conhecidas é um quadro de dom João em tamanho real.

Além de pintar retratos da família real, como uma grande tela sobre a coroação de dom Pedro 1º., ele lecionou na Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro. Em 1829 montou a primeira exposição de artes do Brasil, com os trabalhos dos alunos.

Após regressar à França, publicou entre 1834 e 1839, uma série de gravuras reunidas em três volumes. A preocupação documental do artista é evidente nas páginas da “Voyage Pitoresque et Historique au Brésil ou Séjour d’un Artiste Français au Brésil” (Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil ou Estadia dum Artista Francês no Brasil).

Com um colorido harmonioso, a obra tem um enfoque historiográfico e procura traçar um painel do Rio de Janeiro. Trata-se de um dos poucos registros dos usos e costumes do Brasil nos primeiros anos do século 18. Com sua bagagem neoclássica, Debret eternizou as cenas de uma sociedade barroca e injusta.

Sem o seu trabalho, não haveria imagens mostrando o sofrimento dos escravos ou como era a vida da população brasileira nas ruas e até mesmo em suas casas. Desenhista atento às questões sociais, o artista conferiu também dignidade aos índios que retratou.

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DIOGO DE MENDONÇA – RUA

Em homenagem a Diogo de Mendonça Furtado.

Governador Geral do Brasil de 1621 a 1624 quando melhorou as deficientes fortificações da cidade de Salvador e criando as do porto as de São Felipe e São Tiago, porém na invasão holandesa em 1624 foi preso e remetido para a Holanda.

Dom Fadrique de Toledo Osório – Almirante da família dos Duque D’Alba nasceu em Madri em 1580 onde faleceu em 1634 chegou ma Bahia em 1625 comandando uma esquadra de setenta navios e mais de doze mil homens sendo esta a maior expedição militar enviada a América no século XVII por isto recebeu o título de Marques de Villanueva de Valdueza e se instalando no convento do Carmo comandou a Jornada dos Vassalos conseguiu a completa rendição dos holandeses em Salvador em Agosto de 1625 regressou a Espanha aonde o Rei Felipe III o vez retornar ao Brasil e devido a sua desobediência ao rei pelo fato de não regressar ao Brasil foi condenado a pagar uma multa e excluído do Conselho e teve suspenso os seus direitos por dez anos.

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DOIS DE JULHO – RUA

Em homenagem a data comemorativa da capitulação das tropas portuguesas na Bahia.

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DOMINGOS MARTINS – RUA

Em homenagem a Domingos José Martins.

Chefe da Revolução Pernambucana de 1817. Nascido em Cachoeiro do Itapemirim, radicou-se em Recife com firma exportadora e importadora, viajando constantemente para Londres.

Tornou-se naturalmente chefe do movimento revolucionário de tendência fortemente nacionalista para implantação da República em Pernambuco. Deposto o Governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro. Domingos José Martins, tornou-se o representante do comércio no Governo revolucionário.

Dominados posteriormente pelas tropas imperiais, o Conde dos Arcos – Governador da Bahia, mandou executar a todos os conspiradores (43 pessoas entre as quais 3 eclesiásticos).

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DOM PEDRO I – AVENIDA

Em homenagem a Dom Pedro I – Imperador do Brasil e Rei de Portugal.

Nasceu em Lisboa no dia 12 de Outubro de 1798. Herdeiro da coroa portuguesa em 1801, era filho de D. João VI e de D. Carlota Joaquina. Veio para o Brasil quando contava apenas com 9 anos de idade. Isso ocorreu em 1808, quando houve a invasão de Portugal pelos franceses, e a família real veio para o Rio de Janeiro.

Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono em virtude da morte do irmão mais velho, Antônio. No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria.

A família real retornou à Europa em 26 de abril de 1821, ficando D. Pedro como Príncipe Regente do Brasil. A corte de Lisboa despachou então um decreto exigindo que o Príncipe retornasse a Portugal. Essa decisão provocou um grande desagrado popular e D. Pedro resolveu permanecer no Brasil. Isso desagradou às Cortes Portuguesas, que em vingança suspenderam o pagamento de seus rendimentos. Mesmo assim resistiu, naquele que ficou conhecido como o “Dia do Fico” (09/01/1822).

Com a popularidade cada vez mais em alta, quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu uma correspondência de Portugal, comunicando que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Revoltado, ali mesmo,em 7 de setembro de 1822, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI resolveu romper definitivamente contra a autoridade paterna e declarou a independência do Império do Brasil, rompendo os últimos vínculos entre Brasil e Portugal.

De volta ao Rio de Janeiro, foi proclamado, sagrado e coroado imperador e defensor perpétuo do Brasil. Impulsivo e contraditório, logo abandonou as próprias idéias liberais, dissolveu a Assembléia Constituinte, demitiu José Bonifácio e criou o Conselho de Estado que elaborou a constituição (1824). Em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, instalou a Câmara e o Senado vitalício (1826). Porém, um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de D. João VI, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal.

Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, Maria da Glória – então com sete anos – como Maria II, e nomeou regente seu irmão, Dom Miguel. Contudo, sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Cisplatina (1825-1827), os constantes atritos com a assembléia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com Domitila de Castro Canto e Melo – a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos – o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete, após quase nove anos como Imperador do Brasil, abdicou do trono em favor de seu filho Pedro (1830) então com cinco anos de idade.

Voltando a Portugal, com o título de duque de Bragança, assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, que havia sido usurpado pelo irmão, Dom Miguel, travando uma guerra civil que durou mais de dois anos. Inicialmente criou uma força expedicionária nos Açores (1832), invadiu Portugal, derrotou o irmão usurpador e restaurou o absolutismo.

No entanto, voltara tuberculoso da campanha e morreu no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera, com apenas 36 anos de idade, em 24 de setembro de 1834. Foi sepultado no panteão de São Vicente de Fora como simples general, e não como rei. No sesquicentenário da Independência do Brasil (1972), seus restos mortais foram trazidos para a cripta do monumento do Ipiranga, em São Paulo.

Curiosidade: O nome de batismo de Dom Pedro I é “Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon”.

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DONA LEOPOLDINA – RUA

Em homenagem a Dona Maria Leooldina Josefa Carolina,
arquiduquesa de Áustria.

Nasceu em Viena de Áustria a 22 de Janeiro de 1797.

Faleceu no Rio de Janeiro a 11 de Dezembro do 1826, sendo segunda filha do imperador Francisco II.

Foi o 6.º marquês de Marialva, D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, o embaixador encarregado por D. João VI de pedir em casamento a arquiduquesa para seu filho, o príncipe D. Pedro de Alcântara, que foi mais tarde D. Pedro IV de Portugal, e I do Brasil.

0 marquês também teve o encargo de por procuração representar o noivo nos esponsais que se realizaram em 23 de Maio de 1817.

A embaixada do marquês de Marialva foi uma das mais suntuosas que se haviam apresentado até então em Viena de Áustria. 0 nobre fidalgo tornou-se notável pelo fausto e luxo verdadeiramente extraordinários, em que gastou largamente os dinheiros da sua casa opulentíssima. Em seguida ao casamento, acompanhou a nova princesa do Brasil, a bordo de uma esquadra portuguesa que esperava em Leorne para a transportar ao Rio de Janeiro, onde chegou a 5 de Novembro.

A imperatriz D. Maria Leopoldina era uma gentil e simpática senhora, muito inteligente, instruída e bondosa.

Foi casada 9 anos, e teve 6 filhos:

1.º a rainha D. Maria II;
2.­º o príncipe da Beira D. João Carlos, que morreu sem ter completado ainda um ano de idade;
3.º a princesa D. Januária, que casou com o príncipe das Duas Sicílias, e conde de Áquila Luís Carlos de Bourbon;
4.º a princesa D. Paula Mariana, que faleceu com 10 anos incompletos;
5.º, a princesa D. Francisca, que casou com o príncipe de Joinville, Francisco de Orleães;
6.° o príncipe D. Pedro de Alcântara, que foi imperador D. Pedro II do Brasil.

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EMÍLIO PASCHOAL – RUA

Em homenagem ao imigrante italiano falecido em 1970 que chegou ao Brasil em 15 de agosto de 1951, vindo a morar no Ipiranga após residir no Estado do Paraná.

No bairro do Ipiranga colaborou com a construção da Casa da Infância do Menino Jesus na Avenida Nazaré e com a construção do Edifício da Beneficência Portuguesa no bairro do Paraíso.

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FALCÃO DE LACERDA – RUA

Em homenagem ao Coronel José de Barros Falcão de Lacerda, Comandante de armas de Recife por ocasião do Governo popular estabelecido na Província de Pernambuco presidido por Pais de Andrade.

Comandou as tropas que se deslocaram para Alagoas para combater Pais Barreto, Morgado do Cabo, nomeado pelo Imperador.

Julgando-se triunfante pois John Taylor, abandonara o porto de Recife, os sediciosos proclamaram a célebre “Confederação do Equador”, que abrangia 6 províncias independentes e confederadas.

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FICO – RUA

Em homenagem às palavras de D. Pedro ” “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.

José Bonifácio de Andrada e Silva, como membro do governo provisório de São Paulo, escreveu uma carta a D. Pedro criticando aquela decisão das cortes de Lisboa, carta divulgada pelo jornal Gazeta do Rio de Janeiro, em 8 de janeiro de 1822.

O Rio de Janeiro iniciou uma coleta de assinaturas, estendendo-a até Minas Gerais e São Paulo que já haviam aderido à causa de emancipação brasileira. As mais de oito mil assinaturas conseguidas foram entregues a D. Pedro por José Clemente Pereira, presidente do Senado da Câmara do Rio de Janeiro, pedindo que ele ficasse. No dia 9 de janeiro de 1822, D. Pedro escolheu desobedecer às ordens das cortes portuguesas e ficar no Brasil, usando estas palavras: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico”.

Como crêem os historiadores, a decisão de D. Pedro de permanecer no Brasil intensificou o clima reinante que rumava para a independência.

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FREI BRAYNER – RUA

Em homenagem a José Maria Brayner, revolucionário da Confederação do Equador.

Foi Secretário de Frei Caneca, tendo lutado na Bahia em 1817 e 1824.

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FREI SAMPAIO – RUA

Em homenagem a Frei Francisco de Santa Thereza de Jesus Sampaio.

Nasceu no Rio de janeiro em 1778.

Especialista em Teologia, foi Guardião encarregado da província pela sua ordem religiosa. Grande orador sacro.

Batalhador incansável da Independência Brasileira.

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GAMA LOBO – RUA

Em homenagem a Ovídio da Gama Lobo.

Destacado magistrado e jornalista brasileiro, sempre empenhado nas lides nacionalistas.

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GENERAL LECOR – RUA

Em homenagem a Carlos Francisco Lecor.

Enviado por D. João VI como comandante de um exército de 5.000 soldados portugueses para proteção das fronteiras cisplatinas junto ao Uruguai. Lecor marchou diretamente para Montevidéu já bloqueada pela esquadra portuguesa, entrando pacificamente na cidade após a retirada das tropas de Artigas e Rivera.

A ocupação do Uruguai, exigiu 4 anos de guerrilhas e combates sangrentos terminando em janeiro de 1820 na batalha de Tacuarembó, quando Artigas vencido, solicitou asilo na Paraguai.

Lecor tornou-se mais tarde Barão de Laguna.

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GONÇALVES LEDO – RUA

Em homenagem a Joaquim Gonçalves Ledo.

Um dos chefes da Maçonaria que exigia do Governo a convocação de uma Constituinte. Para fortificar a posição almejada, nomeou D. Pedro I com Grão mestre da Loja do Grão Oriente em lugar de José Bonifácio. Teve papel preponderante na reunião que o Conselho de Estado, presidido por Dona Leopoldina (na ausência do Mário D. Pedro que se achava em viagem) realizou a 2 de setembro de 1822, durante a qual decidiu-se enviar a D. Pedro o apelo para que a Independência fosse proclamada, em virtude das notícias recém chegadas de Portugal.

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GREENFELD – RUA

Em homenagem a John Greenfeld, Capitão-Tenente da Armada Imperial, enviado por Lord Cockrane para impor ao Pará, último reduto de reação portuguesa à Independência Brasileira.

Graças a ação desse bravo oficial de Marinha, a Junta do Governo do Pará reuniu-se enquanto o povo gritava vivas ao Imperador e à Independência.

Nessa ocasião o Brasil tornava-se um país unido e independente sem nenhuma dissensão de Norte ao Sul.

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GRITO – RUA

A célebre frase pronunciada por D. Pedro às margens do riacho Ipiranga foi imortalizada na letra do Hino Nacional que diz:

“Ouviram do Ipiranga as margens plácidaS, de um povo heróico, o brado retumbante”.

Ainda hoje como patrimônio histórico de real valor poderemos observar na Colina do Ipiranga a “Casa do Grito”, tombada pelo Estado e conservada como um dos marcos de grande significação da Emancipação Nacional.

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GUARACIABA MOURÃO TRINDADE – RUA

Nasceu em 17/08/1937.

faleceu em 21/12/1996.

Trabalhou ativamente pela comunidade de Vila Guemrcindo.

A rua tem início na Rua Dom Antonio Alvarenga e término na Av. Ricardo Jafet.

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GUARDA DE HONRA – RUA

homenagem à Guarda de Honra do séquito do Príncipe regente DOM Pedro, composto por cerca de 30 cavalarianos – os Dragões da Independência – por ocasião da tarde na qual foi Proclamada a Emancipação Brasileira.

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INDEPENDÊNCIA – RUA

De significado óbvio, a palavra Independência refere-se ao fato histórico que determinou a Emancipação do Brasil.

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ITAPARI – RUA

Palavra de origem tupi guarani que significa: “Cercado de Pedras”.

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ITUANOS – RUA

Homenagem aos representantes da Junta Eleitoral da Província, escolhidos para representar Itú.

A 19 de maio de 1821, foram escolhidos Nicolau de Campos Vergueiro, Rafael Tobias de Aguiar, Diogo Antonio Feijó, Francisco de Paula Souza, Antonio Pais de Barros e José de Almeida Leme.

Estes ituanos discordavam dos demais membros (18 membros ao todo) da Junta Eleitoral da Província de São Paulo; discordavam em manter à frente do Governo da Província como presidente, João Carlos Oyenhausen, elemento conservador nomeado por DOM João VI.

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JOSÉ AUGUSTO VELLOSO – PRAÇA

Nasceu em 01/04/1916.

faleceu em 09/10/1995.

Foi um batalhador dos assuntos comunitários, por sua Vila Gumercindo, até os últimos dias de sua vida.

A praça situa-se na Av. Ricardo Jafet, esquina com a Rua Vigário Albernaz.

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JUNTAS PROVISÓRIAS – AVENIDA

As Juntas Provisórias exerceram papel preponderante no encaminhamento das reivindicações emancipadoras dos brasileiros revolucionários.

O nome da avenida é em homangem àqueles homens da Assembléia Revolucionária que se reuniam para administrar as Províncias de acordo com as Cortes de Lisboa, pois se reconhecia acima da autoridade de Dom João VI.

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LABATUT – RUA

Em homenagem a Pierre Labatut, dito Pedro Labatut, que foi um general francês que combateu no Brasil na Guerra de Independência.

Serviu na Europa, na Guerra Peninsular. Esteve depois na Colômbia ao lado de Simon Bolívar, com quem não se entendeu bem. Foi para as Antilhas e depois para a Guiana Francesa.

Veio para o Brasil, onde, no Rio de Janeiro, foi admitido ao serviço do Príncipe Regente D. Pedro (futuro D. Pedro I) a 3 de julho de 1822 no posto de brigadeiro.

Organizou o chamado Exército Pacificador, nome provavelmente sugerido pelo ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros, José Bonifácio de Andrada e Silva.

Seguiu com suas tropas para a Bahia, na esquadra comandada pelo Chefe de Divisão Rodrigo de Lamare, composta por uma fragata, duas corvetas e dois brigues, com a missão de enfrentar o general português Madeira de Melo, ali entrincheirado e em desafio ao Regente.

Em razão de sérios desentendimentos com Lima e Silva, foi deposto e preso.

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ESTRADA DAS LÁGRIMAS – RUA

Havia uma árvore em determinado ponto do Bairro Ipiranga em que as pessoas se despediam dos parentes que iam embora de São Paulo por mar.

Como muita gente chorava na hora da despedida, ela ficou conhecida como Árvore das Lágrimas.

Daí veio o nome da rua.Hoje, ela é patrimôno histórico da cidade de São Paulo.

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LEAIS PAULISTANOS – RUA

Em homenagem aos moradores de São Paulo que demonstravam a Dom Pedro I,por ocasião da declaração da Independência, sua absoluta lealdade à atitude tomada.

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JOSÉ JOAQUIM DE LIMA E SILVA – RUA

Em homenagem a José Joaquim de Lima e Silva.

Feito visconde, vinha de ilustre família de militares cariocas, filho do Marechal-de-Campo e Comendador da Ordem de Aviz, José Joaquim de Lima e Silva e Joana Maria da Fonseca Costa e neto do Sargento-Mor de Infantaria João da Silva da Fonseca Lima e de Isabel Maria Josefa Brandão Ivo – que, segundo dizem, era descendente de um irmão do glorioso Santo Ivo, canonizado pelo Papa Clemente VII no ano de 1348, membro de uma das primeiras famílias da Bretanha, em França. Era portanto, irmão de Francisco de Lima e Silva e tio do futuro Duque de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva.

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LINO COUTIHO – RUA

Em homenagem aos revolucionário José Lino Coutinho, companheiro de bancada de Cipriano Barata e Agostinho Gomes.

Lutou para a Independência do Brasil.

José Lino Coutinho sempre foi um emancipalista, combativo e obstinado em seus ideais de liberdade.

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LORD COCHRANE – RUA

Em homenagem a Alexandre Thomaz Cochrane, ou simplesmente Lord Cochrane.

Foi o comandante da recém-criada esquadra brasileira durante as lutas pela independência, nas quais a pequena marinha brasileira teve que enfrentar os navios portugueses que navegam pelas costa do novo país americano.

Cochrane nasceu no povoado escocês de Annsfield, condado de Lanark em dezembro de 1775. Era o filho primogênito de um oficial da marinha britânica, Archibald Cochrane, Conde de Dundonald. Entrou para a marinha por volta de 1789, tendo inicialmente uma ascenção rápida na carreira: em 1794 é promovido a guarda-marinha e a 2º tenente em 1796. Participa de várias operações contra as esquadras espanhola e francesa no Mediterrâneo, onde, por volta de 1800, aprisiona vários navios inimigos.

Em combate contra o Conde de Linois é capturado e levado preso para a França em 1801. Volta à Grã-Bretanha em uma troca de prisioneiros, retornando às atividades navais.

Na vida política, Cochrane colheu mais derrotas que vitórias graças a seu caráter afoito e pouco inclinado à concessões. Não demorou muito para voltar a vida no mar, onde novas vitórias surgiram, chegando ao posto de capitão de fragata em 1809.

Após novas decepções, resolve integrar a marinha chilena então em guerra contra os espanhóis. Em agosto de 1818 ruma para o Chile, onde assume a patente de vice-almirante. Findo o conflito com a Espanha em 1821, retira-se para Valparaizo, de onde é convidado em 1823 para assumar a esquadra brasileira em formação contra os portugueses.

Contando com 7 navios e algumas poucas embarcações menores enfrenta os navios portugueses comandados pelo chefe de divisão João Felix Pereira de Campos , enquanto em terra o brigadeiro Madeira de Mello é fustigado por tropas do recém-criado exército brasileiro.

No dia 4 de maio de 1823, em frente a Itapuã, Cochrane consegue sua maior vitória ao cortar a linha da esquadra inimiga e colocá-la em fuga em meio a um motim ocorrido em sua frota por parte de marinheiros portugueses excitantes em abrir fogo contra navios de seu país. Após a conquista da independência, continuou a prestar serviços ao Brasil nos anos seguintes até seu retorno a Grã-bretanha, onde alcançou o vice-almirantado em 1841, Falece em 1860, aos 85 anos.

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LOURIVAL SEBASTIÃO RAMOS – RUA

Nasceu em 20/01/1898.

faleceu em 01/11/1980.

Foi um dos fundadores da Sociedade Amigos de Vila Gumercindo.

Trabalhador incabsável e em pról da sua comunidade, foi um dos responsáveis por grandes conquistas da Vila Gumercindo.

A rua etm início na Rua Pedrália e termina na Rua Assungui.

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LUCAS OBES – RUA

Em homenagem a Lucas José Obes – Uruguaio que se insurgiu contra o domínio Argentino da Banda Oriental.

Colaborou decisivamente com vários grupos de revolucionários para sacudir o jogo do dominador.

Fez parte do Conselho de Estado de 1.823, representando a Província Cisplatina.

Em 1831, o governo uruguaio encarregara Lucas Obes de ir ao Rio para negociar com a Regência Permanente um tratado de limites.

O Governo Imperial considerou, porém, inoportuno o momento, tanto pela situação agitada do Prata quanto pela necessidade, a seu ver, de consultar, antes, o Governo argentino signatário da Convenção Preliminar de 1828.

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MANIFESTO – RUA

Relembra o manifesto que os deputados brasileiros fizeram, nas cortes portuguesas, por serem insultados e desacatados ante a opinião contrária da metrópole em relação à independência do Brasil.

Depois disso, saíram de Lisboa em 22 de outubro de 1822.

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MARCOS TEIXEIRA – RUA

Em homenagem ao Bispo de Salvador aprisionado juntamente com Diogo de Mendonça Furtado por ocasião da invasão holandesa na Bahia.