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DOM PEDRO I – COMPOSITOR
Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon (D. Pedro I) teve um nome muito longo, mas uma vida muito curta: morreu com 36 anos de idade (Lisboa, 1798-1834). Apesar disso, teve tempo para proclamar a independência do Brasil (com 24 anos de idade), ser o seu primeiro Imperador (até 1931, quando abdicou em favor de seu filho Pedro II) e ser o vigésimo sétimo rei de Portugal, sob o nome de D. Pedro IV. Tendo abdicado da coroa portuguesa, em favor de sua filha Dona Maria da Glória, precisou recuperar o trono português, para restaurar os direitos da filha, usurpados por D. Miguel, irmão do Imperador.
Durante seu governo no Brasil, de 1821 a 1831, primeiro como Príncipe Regente e, depois da Independência, como Imperador e “Defensor Perpétuo do Brasil”, enfrentou grandes dificuldades político-econômico-militares. Sua vida pessoal e afetiva foi também muito tumultuada. Mesmo assim, ainda encontrou tempo para ser poeta, modinheiro, clarinetista e compositor, em tão curto espaço de tempo. Estudou música com José Maurício Nunes Garcia (RJ, 1767-1830), Marcos Portugal (Lisboa, 1762-1830) e Sigismund Neukomm (Salzburgo, 1778-1858)*. Há um registro que Marcos Portugal regeu o Te Deum de D. Pedro, em 1821. É também apontado como o autor do Hino da Independência (letra de Evaristo da Veiga) e do Hino Constitucional ou Hino da Carta (possivelmente cantado no Teatro São João, em 1821) e que foi o hino nacional português até 1910.
Cleofe Pearson de Mattos (RJ, 1913-2002) identificou um Credo e Monsenhor Guilherme Schubert (RJ, 1913-1998) descobriu a antífona Sub tuum presidium, ambas de D. Pedro I. O cabido metropolitano ainda possui uma outra obra atribuída ao Imperador, o Moteto a S. Pedro de Alcântara. D. Pedro I, apesar de seu inconteste interesse pela música, foi obrigado a reduzir o efetivo da Capela Imperial, por motivos financeiros.
(*) S.Neukomm participou da criação da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro em 1816

Redação: Elza de Moraes Fernandes Costa – musicista
Elza-costa@uol.com.br