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O Rancho da Maioridade ou Casa de Pedra é, agora, o segundo dos grandes monumentos que o turista avista, por causa da inversão da estrada. Ele é mais conhecido por “Casa da Marquesa de Santos”, uma denominação que erradamente recebeu por causa de um filme sobre a Independência do Brasil. D. Pedro e a dona Domitila, ou Marquesa de Santos, aparecem no filme morando na casa. Na verdade, o Rancho da Maioridade não existia, assim como a Estrada Velha, no tempo em que o Príncipe Regente D. Pedro veio a Santos e, passando por São Paulo, se apaixonou pela irmã de um dos seus guardas de honra.

Historicamente, D. Pedro desceu e subiu a Serra, nos dias 5 e 7 de setembro de 1822, pela Calçada do Lorena, uma estrada que cruza o Caminho do Mar, toda feita de pedras, em ziguezague. A calçada ainda existe e será recuperada pelo governo Maluf. Aliás, Maluf fez essa promessa há menos de 15 dias. Resta cumprí-la.

Na construção do Rancho da Maioridade, segundo o historiador e arquiteto Benedito Lima de Toledo, houve um grande respeito à paisagem. O arquiteto Dubugras e o desenhista e pintor José Wash Rodrigues rememoraram o passado histórico do Braisl. Nos azulejos, destruídos pela ação dos vândalos – a exemplo dos demais monumentos – ainda se podem ver os desenhos das figuras de Antônio Carlos, Martim Francisco, Senador Vergueiro, Regente Feijó, Brigadeiro Tobias e Duque de Caxias.

A casa, construída em 1922, serve de marco à comemoração de uma data histórica: a assunção de D. Pedro II ao trono do Brasil, com 14 anos de idade. É por causa disso que se chama de Rancho da Maioridade. Por sinal, D. Pedro II passou pela Estrada Velha, quando esta era calçada com pedras trabalhadas. E, por causa dessa viagem que o imperador fez, a estrada já se chamou, no passado, de Estrada da Maioridade. No alpendre da casa ainda se podem ver, parcialmetne destruídos, os azulejos com uma vista de Itanhaém, com as duas igrejas históricas daquela cidade. É um dos poucos lugares, em toda a estrada, que possui espaço para o estacionamento de carros.