Portal do Ipiranga

História, diversão, entretenimento de qualidade, denúncias, acontecimentos, comércio e serviços.

Aqui garantimos diversão sadia!

Divirta-se!

Este é o nosso convite para voce visitante, que busca informações de qualidade, para alegrar o seu dia!

Relação e breve histórico de alguns logradouros iniciados com as Letras A a C, da Região do Ipiranga

AGOSTINHO GOMES – RUA
ALENCAR ARARIPE – RUA
ALMIRANTE DE LAMARE – AVENIDA
ALMIRANTE LOBO – RUA
ALMIRANTE MARIATH – RUA
ANCHIETA – RODOVIA
ANTONIO MARCONDES – RUA
ASSAD MOYSES SALIBA – RUA
AUGUSTO MAY – RUA
ARAUJO GONDIN – RUA
AURIVERDE – RUA
BARÃO DE LORETO – RUA
BENTO RIBEIRO – RUA
BOM PASTOR – RUA
BRIGADEIRO JORDÃO – RUA
BRIGADEIRO SAMPAIO – RUA
CARNEIRO DE CAMPOS – RUA
CIPRIANO BARATA – RUA
CISPLATINA – RUA
CLEMENTE PEREIRA – RUA
COMANDANTE TAYLOR – RUA

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AGOSTINHO GOMES – RUA

Em homenagem a Francisco Agostinho Gomes, um dos veteranos vultos da Inconfidência Baiana de 1798. O personagem citado na rua, foi, entre outras menções, orador emérito e líder da tendência de emancipação.Foi Deputado da Província da Bahia, representando o Brasil das Cortes de Lisboa. Consta dos seus anais que o emérito homenageado foi também um dos “Signatários da Segunda Declaração da Inglaterra”.

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ALENCAR ARARIPE – RUA

Em homenagem a Tristão Gonçalves de Alencar Araripe, escritor, magistrado e político brasileiro. Foi um dos Conselheiros da Corte, representando a Província do Ceará. Filho do coronel Tristão Gonçalves de Alencar Araripe (revolucionário da Confederação do Equador) e de D. Ana Tristão de Araripe, intitulada, Ana “Triste”, após a morte do marido, foi estudar Direito na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, na cidade de São Paulo tendo se graduado em 1845. Passou por diversos cargos públicos, como juiz municipal de Fortaleza; juiz de Direito de Bragança, no Pará; juiz especial do Comércio, de Recife; desembargador das Relações da Bahia e de São Paulo (das quais foi presidente) e da Corte; presidente do Rio Grande do Sul e do Pará; ministro do Supremo Tribunal de Justiça; ministro da Justiça e da Fazenda (no governo do generalíssimo Deodoro); chefe de Polícia no Espírito Santo, Pernambuco e Ceará; conselheiro de Estado; presidente das províncias do Rio Grande do Sul e do Pará; deputado estadual (em três legislaturas); oficial da Ordem da Rosa; e Membro de inúmeras associações culturais dentre elas o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro. Nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal permaneceu no cargo até 1894, quando se aposentou.

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ALMIRANTE DE LAMARE – AVENIDA

Em homenagem ao Almirante Rodrigo Antonio de lamare. Em épocas passadas, o Almirante, quando na ativa, foi, por ordem de Dom Pedro I, em 1822, enviado com uma reunião de barcos leves da marinha de guerra (flotilha) no comando da Corveta Liberal, Ex-Gaivota, para bloquear Salvador, em companhia do Brigadeiro Labatut que seria desembarcado em Maceió e daí para o Recife. O envio de de lamare tinha como objetivo dominar a revolta da Bahia desencadeada pela inquietude causada pelo jornal “Constitucional” dirigido por Montezuma, no qual se afirmava que os portugueses iriam atacar os patriotas brasileiros.

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ALMIRANTE LOBO – RUA

Em homenagem ao Vice-Almirante Rodrigo Lobo. Está registrado na história que, O Governo Imperial, em virtude do rompimento do pacto que declarava a Banda Oriental (Uruguaia) como Província Cisplatina, enviou, para bloquear Buenos Aires, uma esquadrilha comandada pelo Vice-Almirante Rodrigo Lobo. Em virtude da pressão exercida, o Governo de Buenos Aires declarou que ficaria inteiramente neutro nas questões entre o Brasil e os orientais. O Vice-Almirante desempenhou também importante papel ao desembarcar em Recife, tomando a cidade e assumindo o Governo da Capitania por ocasião da célebre Revolução Republicana de Pernambuco.

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ALMIRANTE MARIATH – RUA

Em homenagem a Frederico Mariath, militar da Marinha Brasileira. Costa nos anais da história que, em abril, sob os comandos do Capitão-de-Mar-e-Guerra James Norton e do Capitão-de-Fragata Frederico Mariath, fêz toda a campanha do Rio da Prata, sobressaindo-se na defesa da Fragata Imperatriz (26 de abril) e nos combates dos bancos de Ortiz (3 de maio) e Lara-Quilmes (29 e 30 de junho), quando colocou fora de combate a fragata argentina 25 de Mayo.

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ANCHIETA – RODOVIA

Em homenagem a José de Anchieta, considerado como a grande figura da colonização brasileira, especialmente de São Paulo de Piratininga. O apóstolo do Brasil nasceu aos 19 de março de 1534 em Tenerife, Iilhas Canárias. No batismo, recebeu o nome de José, porque veio à luz na festa de São José. Foi estudar em Coimbra aos 14 anos de idade. Fez o curso superior de Humanidades e tornou-se excelente latinista. Entrou para a Companhia em 1551. Adoeceu seriamente no Noviciado e após os votos foi destinado ao Brasil, por sua fama de bom clima para doentes. De fato, aqui melhorou muito. Foi mestre em Piratininga, que se tornou mais tarde a cidade de São Paulo, e refém de pazes em Iperuí onde compôs o Poema da Virgem. Participou na fundação da cidade do Rio de Janeiro. Ordenado sacerdote, trabalhou dez anos na região de São Paulo, como superior, e depois outros dez anos provincial do Brasil. Anchieta é contado entre os primeiros que aprenderam a língua tupi. Os últimos anos passou numa aldeia de índios: Reritiba, hoje cidade de Anchieta. Lá veio a adoecer gravemente e a falecer no dia 9 de junho de 1597. Sua morte foi assistida por cinco de seus colegas, após ter recebido o sacramento dos enfermos. Seu corpo foi levado pelos índios, numa viagem de 80km para Vítória, onde foi sepultado. Foi grande escritor, historiador, poeta e teatrólogo. Beatificado solenemente por João Paulo II no dia 22 de junho de 1980.

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ANTONIO MARCONDES – RUA

O homenageado era filho do Visconde de Pindamonhangaba, o major Francisco Marcondes Homem de Melo e de Ana Francisca de Melo. Muito jovem foi enviado para estudar no seminário, na cidade mineira de Mariana. Concluídos os preparatórios, ingressa na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco (São Paulo), onde se forma em 1858. Voltando para a terra natal, ingressa na política pelo Partido Liberal, elegendo-se vereador e logo presidindo a Câmara (1860-61). Prestando concurso, é nomeado professor de “História Universal” do Colégio Pedro Segundo, na capital do país. Ali leciona até 1864, quando é exonerado, a pedido, pois havia sido nomeado governador de São Paulo. Inicia então sua vida pública, interrompida com a Proclamação da República. Retorna, então, para o magistério, à cartografia e à literatura. Foi professor do Colégio Militar, no Rio e de Mitologia na Escola Nacional de Belas Artes, depois de História das Artes. Membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (ingresso em 1859, dele sendo o presidente, posteriormente), do Instituto Histórico de São Paulo, do Instituto Geográfico Argentino, e da Academia Brasileira de Letras. Homem de Melo também dirigiu a Biblioteca Nacional – dentre inúmeras outras instituições. Homem de Melo não teve filhos, em dois casamentos. O primeiro, com sua prima Maria Joaquina Marcondes Ribas, da qual ficou viúvo, casando-se novamente com Julieta Unzer. Recebeu em vida os seguintes títuols: Comendador da Imperial Ordem da Rosa – 1867; Barão Homem de Melo – 1877; Major Honorário do Exército brasileiro. A sua vida pública foi intensa. O Barão Homem de Melo, além do cargo de vereador e do governo de São Paulo, presidiu ainda as províncias do Ceará (1865-1866), do Rio Grande do Sul (1867-1868) – quando organizou o III Exército, sob o comando do general Osório, para a luta na Guerra do Paraguai – e a da Bahia. Foi, ainda, deputado por São Paulo (1867-1868) – mandato que foi cassado pela dissolução da Assembléia, sendo entretanto restituído em 1878. Foi diretor do Banco do Brasil em dois períodos, e ainda Inspetor da Instrução do Rio de Janeiro, cargo cumulado ao de presidente da Cia. Estrada de Ferro Rio-S. Paulo (Estrada de Ferro D. Pedro II). Em 1880 integrou o Gabinete Saraiva. Barão Homem de Melo foi combativo abolicionista. Apesar de favorável à causa, não fez-se republicano – o que provocou seu afastamento da política, quando da mudança de regime.

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ASSAD MOYSES SALIBA – RUA

O homenageado sempre foi conhecido no Bairro do Ipiranga.

Nasceu no Líbano e veio para o Brasil em 1884, ingressando como Corretor de Cereais, e membro da colônia libanesa no trato das coisas da sociedade em geral.

Consta da história que, juntamente com o seu tio avô, ajudou a fundar a Sociedade Maronita do Brasil, de cunho filantrópico.

Colocou em prática várias atividades ao longo da sua vida, merecendo o reconhecimento da Bolsa de Cereais de São Paulo, onde acabou recebendo o título de emérito divulgador das coisas desse ramo.

Faleceu em 1954.

O seu nome, portanto, faz parte do elenco de ruas do Bairro Sacomã.

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AUGUSTO MAY – RUA

Em homenagem a Carlos Augusto May, emérito jornalista, redator do pequeno jornal oposicionista, mas de grande importância, “Malagueta”.

A história assinala que, por apoiar o Padre Feijó e criticar José Bonifácio, foi espancado em sua casa certa noite por 4 desconhecidos.

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ARAUJO GONDIN – RUA

Em homenagem a Antonio José de Araujo Gondin, pernambucano nascido em 1782.

O homenageado formou-se em Direito na famosa e idolatrada Escola de Direito de Coimbra, em Portugal.

Exerceu as funções de Juiz de Direito e de Ouvidor, respectivamente, nas cidades mineiras de Mariana e Vila Rica.

Também foi deputado e teve participação na elaboração da Constituinte Brasileira de 1823.

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AURIVERDE – RUA

O nome Auriverde, foi dado com a intenção de homenagear o nosso ouro, pela cor amarelo e o nosso verde, simbilizado da Bandeira Nacional.

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BARÃO DE LORETO – RUA

Em homenagem a Franklin Américo de Menezes Dória, depois Barão de Loreto.

O homenageado foi Advogado, emérito orador, magistrado respeitado, poeta e político monarquista brasileiro, nascido na ilha dos Frades, em Itaparica, Bahia,em 1836.

Foi Ministro da Guerra e interino de Estrangeiros, no primeiro ministério Saraiva, e do Império, no último gabinete da monarquia brasileira.

Era filho de José Inácio de Menezes Dória e de Águeda Clementina de Menezes Dória.

Formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Recife, Pernambuco em 1859, dedicando-se, desde então, à profissão e à política.

Foi Promotor, Juíz de Direito e Chefe de Polícia em sua província.

Foi eleito deputado provincial na Bahia em 1863.

Foi nomeado governador do Piauí em 1864.

Foi governador do Maranhão em 1866 e governador de Pernambuco em 1880.

Eleito e reeleito para a Câmara Federal no período de 1872 a 1885), em mandatos alternados, tendo sido presidente da Câmara.

Tornou-se professor do Externato no Colégio Pedro II, após apresentar a tese para o concurso da cadeira de Retórica, Poética e Literatura Nacional em 1878: Da Poesia,caracteres essenciais; diferença da prosa; qualidade de poeta.

Integrou diversas associações culturais e filantrópicas e integrou o grupo de fundadores da Academia Brasileira de Letras em 1897, fundando a Cadeira número 25 que tem como patrono o poeta Junqueira Freire.

Foi ministro da Guerra no gabinete Saraiva, quando fundou a Biblioteca do Exército, que funciona até hoje, e Ministro do Império no último gabinete da Monarquia, do Visconde de Ouro Preto em 1889.

Conselheiro do Império, recebeu o título de Barão de Loreto em 1888 e colaborador tão fiel a Dom Pedro II, que o acompanhou voluntariamente em seu exílio na Europa.

De volta ao Brasil, dedicou-se à advocacia e à literatura e passou a trabalhar para o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro em 1896.

Faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 1906.

Entre seus trabalhos jurídicos e literários mereceram destaque: Enlevos, poesia (1859); Estudo sobre Luís José Junqueira Freire (1869); Cântico comemorativo da Guerra do Paraguai, poesia (1870); Evangelina, tradução do poema de Longfellow (1874); Discursos sobre instrução, oratória (1877); Questões judiciais, direito (1881); Dois discursos (1884); Discurso e poesia em homenagem a Camões (1886); e, A instrução (1889).

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BENTO RIBEIRO – RUA

Em homenagem a Bento Manuel Ribeiro.

Nasceu em 1783, filho do tropeiro Manuel Ribeiro de Almeida, na histórica cidade dos tropeiros, Sorocaba, SP.

Com 7 anos foi para o Rio Grande do Sul como piá da estância do major Antônio Adolfo Charão (corruptela Scharam), em Rio Pardo.

O major Charão era dos Dragões do Rio Pardo e natural do Rio de janeiro, filho do médico alemão João Adolfo Scharam e casou com a filha do mineiro João Carneiro da Fontoura, então capitão dos Dragões de Rio Pardo, com ilustre descendência.

Assim, aos 18 anos, nas fileiras do citado regimento que ingressara como soldado raso em 1800, teve início a cintilante e muito movimentada carreira de Bento Manuel Ribeiro que durou 54 anos e que foi encerrada no posto de marechal do Exército Brasileiro.

Bento Manuel Ribeiro pelo lado materno descendia do bandeirante Anhanguera e do português João Ramalho e, pela linha paterna, de Pedro Taques.

Ligado à família Bueno, de Amador Bueno que fora proclamado rei de São Paulo. Pelos Bueno ligava-se por parentesco a Antônio Netto, ambos assim de boa cepa.

Bento Manuel Ribeiro casou em 1807, em Caçapava do Sul com Maria Mâncio da Conceição. Dess união, nasceram 11 filhos (5 mulheres e 6 homens).

Sua filha, Benevenuta, casou com o pernambucano, mais tarde general Victorino José Carneiro Monteiro e Barão de São Borja, do qual descendia o general Bento Manuel Ribeiro Carneiro Monteiro, destacado Chefe do Estado-Maior do Exército que criou a Missão Indigena da Escola Militar de Realengo, em 1919.

Prestou relevantes serviços militares, de soldado a marechal do Exército Imperial, à Integridade e Soberania do Brasil, colónia e independente, nas guerras do Sul de 1801, 1811-12, 1816 e 1821, 1825-28 e 1851-52, onde se firmou entre as maiores espadas de seu tempo.

Foi militar de raros méritos como estrategista, tático, profundo conhecedor do terreno e grande capacidade de nele orientar-se.

Possuiu grande capacidade de liderança em combate e de bem combinar Infantaria e Cavalaria, além de conhecimento apreciável da psicologia de seus homens e dos adversários.

Bento Manuel Ribeiro é um raro caso histórico de alguém que iniciando a vida como pião de estância e soldado miliciano por excepcionais méritos militares e pendores comerciais, tenha atingido o posto de marechal do Exército Imperial e general da República e acumulado enorme fortuna, cercada, inclusive, pela lenda gaúcha da Salamandra do Jarau, local da estância do bem-sucedido paulista de Sorocaba.

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BOM PASTOR – RUA

Homenagem a Congregação do Bom Pastor, que desenvolveu por mais de setenta anos, no bairro, um trabalho de assistência a crianças abandonadas e jovens desajustadas.

A Rua Bom Pastor é uma das mais importantes ruas do Bairro Ipiranga.

As primeiras irmãs chegaram à Congregação por volta de 1987. O estabelecimento era compartimento e recebia de um lado crianças órfãs e de outro jovens de 13 a 20 anos que apresentavam algum desvio moral.

As crianças vinham pelas mãos de seus familiares ou trazidas pelo juizado de menores.

Os assistidos, faziam o curso primário e, em seguida, eram conduzidos às tarefas domésticas para ajudar na manutenção do estabelecimento. fazendo bordados, lavando roupas dos estudantes dos colégios internos da região do Ipiranga.

Nos seus melhores dias, a Congregação chegou a acolher 300 crianças carentes menores.

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BRIGADEIRO JORDÃO – RUA

Em homenagem a Polidoro da Fonseca Quintanilha Jordão, o Visconde de Santa Teresa, nascido na cidade do Rio de Janeiro em 2 de novembro de 1792 e faleceu em 1879 na mesma cidade.

Foi um general e ministro brasileiro, importante militar das guerras dos Farrapos e do Paraguai.

Era filho do coronel João Florêncio Jordão.

Sua carreira política e militar foi voltada incessantemente ao serviço da Pátria, até que a luta heróica colocou em evidência os méritos assinalados do bravo e disciplinado militar a partir da ocasião em que foi solicitado pelo General Osório, comandante-chefe do Exército Brasileiro, na Guerra do Paraguai, a nomeação de um oficial de confiança que o pudesse substituir nos impedimentos. Foi então o General Polidoro nomeado pelo Governo, não somente para os impedimentos de Osório, mas também para substituir o Visconde de Porto Alegre no comando do 2° Corpo.

Tão logo chegou ao Paraguai, com o aumento dos padecimentos do General Osório, assumiu o comando do 1° Corpo, começando os seus trabalhos na Batalha de Curupaití, em que as forças sobre seu comando fizeram com o maior heroismo, a metralha do inimigo acorbertado por inacessiveis entricheiramentos.

Foi condecorado com a grã-cruz de São Bento de Aviz, com a dignitária do Ordem do Cruzeiro, com a comenda da Ordem da Rosa, com as medalhas do Mérito e Bravura Militar e a da Guerra do Paraguai.

Foi também por muitos anos o diretor da Escola Militar do Rio de Janeiro.

Seu nome também foi dado à antiga rua Berquó, no bairro de Botafogo, Rio de Jaeiro, em memória de seus serviços prestados à nação, em sessão da câmara municipal de 17 de fevereiro de 1870.

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BRIGADEIRO SAMPAIO – RUA

Em homenagem a Antônio de Sampaio que nasceu em 24 de maio de 1810, na fazenda Vitor, situada no Município de Tamboril, Estado do Ceará.

Trabalhou com o pai, que era ferreiro, agricultor e pecuarista.

A instrução primária foi feita em sua terra natal.

Na vida simples e dura do sertão, formou seu caráter e, aos vinte anos de idade, já se encontrava alistado no 22º Batalhão de Caçadores, em Fortaleza. Meses depois, já com as divisas de furriel, recebeu o batismo de fogo em combate nas ruas de Icó, no Ceará, no ano de 1832.

Participou das lutas de pacificação contra cabanos, balaios e praieiros, além das operações contra Oribe e Rosas.

Anos depois, comandou tropa na guerra contra Aguirre.

Chefiou também o Corpo Policial da Corte, cargo da mais alta importância na época.

Suas virtudes de chefe e líder, aliadas aos seus atos de bravura, o levaram ao generalato durante a Campanha do Uruguai.

Sua grande consagração viria no decorrer da Guerra da Tríplice Aliança, na batalha de Tuiuti, em 1866, quando a atuação da 3ª Divisão, “A Encouraçada”, sob seu comando, foi fundamental para a vitória das tropas aliadas. Nesse combate, Sampaio, ferido por três vezes no transcurso da contenda, foi evacuado em estado grave, vindo a falecer 43 dias depois.

O brigadeiro Antônio de Sampaio, que ascendeu na hierarquia militar pelo seu valor, destacou-se por bravura, heroísmo e dedicação à Pátria.

Sua escolha para Patrono da Arma de Infantaria foi o justo reconhecimento a esse brioso soldado, com a perpetuação de sua memória em todos os recantos do País onde a “arma do coturno e do fuzil” se faz presente, cumprindo sua missão.

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CARNEIRO DE CAMPOS – RUA

Em homenagem a Francisco Carneiro de Campos era natural de Salvador, capitania da Bahia. Filho de José Carneiro de Campos e D. Custódia Maria do Sacramento, matriculou-se, em 1790, na Faculdade de Leis da Universidade de Coimbra, onde concluiu o curso, recebendo ograu de Bacharel.

Foi promovido pelo Príncipe D. João no lugar de Ouvidor da comarca de Porto Seguro e nomeado,em alvará de 17 de abril de 1809, Provedor da Fazenda dos Defuntos e Ausentes,Resíduos e Capelas da mesma comarca.

Em seguida foi nomeado Juiz do Crime da cidade da Bahia, ato que ficou sem efeito com a nomeação que obteve em decreto de 17 de dezembro de 1815, para o lugar de Juiz de Órfãos da mesma cidade, sendo-lhe concedida, em decreto de 3 de maio de 1819,a mercê de beca honorária.

Em 1821,obteve de D. João VI duas nomeações: Intendente do Ouro, em decreto de 22 de janeiro, e Desembargador da Relação da Bahia, em decreto de 16 de abril.

Os acontecimentos que se desenrolaram na província, nessa época, impediram que Carneiro de Campos tomasse posse desse último cargo, tendo D. Pedro I, em decreto de 5 de março de 1823, mandado que ele tivesse exercício na Casa da Suplicação.

Fez parte da Junta Provisória da Bahia, eleita em 21 de fevereiro de 1822, onde exerceu o cargo de Secretário.
Em decreto de 2 de abril de 1824, foi nomeado Desembargador da Casa da Suplicação,Desembargador de Agravos, graduado em decreto de 12 de outubro de 1827, e Desembargador de Agravos, em decreto de 18 de outubro de 1829, tudo na Casa da Suplicação.

Em decreto de 31 de janeiro de 1835, foi nomeado Ministro do Supremo Tribunal de Justiça na vaga ocorrida com o falecimento de Luiz Joaquim Duque-Estrada Furtado de Mendonça; tomou posse no dia 17 do mês seguinte.

Carneiro de Campos foi Deputado à Constituinte (1823) pela província da Bahia e nomeado Senador pela mesma província, em carta imperial de 19 de abril de 1826.
Foi Ministro de Estado da pasta dos Negócios Estrangeiros nos Gabinetes de 4 de outubro de 1830, 19 de março, 17 de abril e 16 de julho, tudo de 1831.

Foi agraciado com o hábito da Ordem de Cristo, em decreto de 15 de novembro de 1811,o oficialato da Ordem do Cruzeiro, em decreto de 2 de agosto de 1826, e o título do Conselho, em carta de 5 de novembro de 1829.

Faleceu em 8 de dezembro de 1842, sendo sepultado nas catacumbas da Igreja de São Francisco de Paula, na cidade do Rio de Janeiro.

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CIPRIANO BARATA – RUA

Em homenagem a Cipriano José Barata de Almeida (Salvador, 26 de setembro de 1762 — Natal, 7 de junho de 1838) foi um médico, político brasileiro, um dos principais partidários da Independência do Brasil.

Formado em Medicina e Filosofia pela Universidade de Coimbra, era um entusiasta dos ideais iluministas que ganhavam força nos meios acadêmicos da época. Inquieto e combativo,só usava roupas feitas com o tecido do Brasil.

Participou da Conjuração Baiana, organizando e orientando as camadas mais pobres da população. Há quem diga que ele escreveu o manifesto ao povo, que chamava à revolução, sendo por isso preso.

Participou também da Revolução Pernambucana de 1817.

Eleito deputado às Cortes em 1821 pela província da Bahia, adotou uma postura radicalmente nacionalista, o que enfureceu os deputados portugueses.

Retornando ao Brasil, fixou-se em Pernambuco, continuando a desenvolver intensa atividade política através do jornal Sentinela da Liberdade (Sentinela da Liberdade na Guarita de Pernambuco), de orientação liberal, que fundou, em abril de 1822, em Recife. Foi um dos que organizou a resistência baiana aos portugueses em 1822, que culminou com a vitória dos baianos e pernambucanos em 2 de julho de 1823.

Depois da Independência, foi eleito deputado à Assembléia Constituinte pela Bahia. Não tomou assento, sendo preso, assim como João Mendes Viana, redator do periódico Escudo da Liberdade do Brasil, acusados de inimigos do governo do Rio de Janeiro. Foi expulso da província e ficou preso sete anos.
Envolveu-se como um dos líderes da Confederação do Equador mas, ao contrário de outros líderes como Frei Caneca, cujas preocupações eram eminentemente políticas, propunha reformas sociais, defendendo a abolição da escravidão. Com a repressão imperial ao movimento, foi preso no Forte do Brum, sendo enviado para o Rio de Janeiro.

Começou a publicar no periódico A Sentinela da Liberdade. Por causa da mordacidade do jornal, e do envolvimento com outras insurreições no Primeiro Reinado, como a Confederação do Equador, foi preso durante mais de seis anos. Quando deixou o cárcere tinha mais de setenta anos.

Anos mais tarde abandonou a política, foi lecionar francês em Natal, onde veio a falecer.

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CISPLATINA – RUA

Província Cisplatina – Territórios constituídos pela Banda Oriental (Uruguai) incorporada ao Brasil a 31 de julho de 1.821 por votação do Congresso. Constituiu-se numa tentativa de D. João VI determinada pela tomada de Montividéo pelo General Lecor, intervindo na intervenção espanhola de D. Calota na América.

A Guerra da Cisplatina ou Campanha da Cisplatina foi um conflito ocorrido entre Brasil e Argentina no período de 1825 a 1828 pela posse da atual República Oriental do Uruguai.
O termo Cisplatina indica a região denominada Banda Oriental do Rio da Prata, que hoje constitui o Uruguai, e que desde os tempos do Tratado de Madri, vinha sendo disputada, primeiramente, por espanhóis e portugueses, e depois, por argentinos e brasileiros.

Território argentino até 1821, ele é incorporado ao Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves por Dom João VI com o nome de Província Cisplatina. A anexação é justificada pelos direitos hereditários que sua esposa, a Princesa Carlota Joaquina, teria sob a região. Após a conquista do território em 1816 pelo general português Carlos Frederico Lecor, comandante dos Voluntários do Príncipe Regente, é desenvolvida uma inteligente política de ocupação, com as Escolas Mútuas do Método Lancaster e o apoio das elites Orientais. Localizado na entrada do estuário do Rio da Prata, a Banda Oriental é estratégica, já que quem a controla tem grande domínio sobre a navegação em todo o rio.

O conflito

Com pretensões de anexar a Banda Oriental ou Cisplatina (antigos nomes do Uruguai), a Confederação das Províncias Unidas do Prata, a Confederação Argentina, incentiva os patriotas uruguaios, liderados por Juan Antonio Lavalleja, por meio de apoio político e suprimentos, a se levantarem contra a dominação brasileira na região.

O conflito se originou em 1825, quando líderes separatistas uruguaios, como Fructuoso Rivera e Lavalleja, proclamaram a independência da região. Lavalleja desembarcou na Cisplatina com sua tropa e com o apoio da população declarou a incorporação da Banda Oriental do Uruguai às Províncias Unidas do Rio da Prata, atual Argentina. A resposta do governo imperial do Brasil foi a declaração de guerra à Argentina.

Um exército argentino atravessou o rio da Prata, fazendo sua base em Durazno, e o movimento iniciou-se com a invasão do território brasileiro pelo general Carlos Maria de Alvear (1826). O visconde de Barbacena, comandando as tropas imperiais, chocou-se com os argentinos na batalha de Ituzaingó.

O imperador Dom Pedro I envia esquadra naval para bloquear o estuário do Rio da Prata, assim como os portos de Buenos Aires. A Argentina revida, atacando o litoral gaúcho. Contudo, a pressão naval brasileira consegue, com o tempo, estrangular o comércio argentino.

Dom Pedro I inicia a ofensiva terrestre a partir do final de 1826, por meio da reunião de tropas no sul do Brasil. Suas tropas são formadas, em sua maioria, por voluntários e por algumas unidades de mercenários europeus.

A dificuldade de D. Pedro I em reunir forças para o combate se deve em grande parte ao fato de seu governo estar enfrentando na mesma época várias rebeliões populares e levantes militares nas províncias do recém-independente Brasil (inclusive na capital Rio de Janeiro).

A falta de tropas atrasa em muito a capacidade de responder ao apoio de Buenos Aires ao levante no sul. Por volta de 1826 o apoio argentino não é mais somente político e logístico, já há convocação de tropas para lutar contra o império.
A guerra é marcada por diversos pequenos encontros e escaramuças de grupos armados de ambos os lados. Estes encontros em nada contribuíram para o impasse político e militar.

Somente as batalhas de Sarandi e Passo do Rosário foram encontros militares de maior vulto. Em ambos, o exército imperial foi derrotado. Contudo, graças a falta de recursos humanos e logísticos de Argentina e Uruguai para explorarem estas vitórias, elas foram de pouco proveito.

A guerra prosseguiu, por terra e mar, com vantagem para as forças imperiais, que derrotaram as forças republicanas na batalha decisiva de Monte Santiago (1827).

Na primeira metade do ano seguinte, dado o impasse em terra, o bloqueio naval brasileiro, os altos custos para os belingerantes da continuação da guerra, a pressão britânica para que um acordo fosse firmado, além da precariedade militar e política dos países beligerantes, a paz começou a ser negociada, com a mediação da França e da Grã-Bretanha. O Império do Brasil e a República das Províncias Unidas do Rio da Prata, por uma convenção preliminar de paz, assinada no Rio de Janeiro, renunciaram às suas conquistas e reconheceram como Estado independente a Banda Oriental do Uruguai, que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

A derrota

A perda da Cisplatina foi mais um motivo para o crescimento da insatisfação com o governo de Dom Pedro I. Na realidade, a guerra era impopular desde o início, pois para muitos brasileiros representava aumento de impostos para o financiamento de mais uma guerra.

Quando o Brasil assinou o acordo pela independência da região, muitos utilizaram isto como argumento para tornar ainda mais impopular o governo, alegando que o imperador havia depauperado os cofres públicos e sacrificado a população por uma causa perdida. Entretanto, a Guerra da Cisplatina não foi o motivo da abdicação do imperador em 1831. Ela se insere dentro de outros que concorreram para sua queda; entre eles, sem dúvida, seu estilo centralizador de governar foi o principal.

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CLEMENTE PEREIRA – RUA

Em homenagem a José Clemente Pereira, também conhecido como José Pequeno, (Trancoso, 17 de fevereiro de 1787 — Rio de Janeiro, 10 de março de 1854) foi um magistrado e político luso-brasileiro. Foi casado com a viscondessa da Piedade.

Foi deputado geral, ministro dos Estrangeiros, ministro da Justiça, ministro da Guerra, conselheiro de Estado, ministro da Fazenda e senador do Império do Brasil de 1842 a 1854.

Era filho de José Gonçalves e Maria Pereira. Estudou Direito na Universidade de Coimbra e mais tarde combateu os franceses em Portugal pois serviu no Exército Anglo-Lusitano que enfrentou os franceses sob a liderança do Duque de Wellington.

Em 1815 veio para o Brasil, onde estava a corte, nomeado juiz de fora da cidade de Niterói. Pouco tempo depois foi eleito para o Senado da Câmara e se e tornou um dos artífices da independência do Brasil. Aliou-se a Joaquim Gonçalves Ledo nas campanhas pela independência, sendo ameaçado e perseguido. Impediu que D. Pedro jurasse a Constituição Portuguesa e esteve à frente da grande manifestação popular do 9 de janeiro de 1822 que exigia a permanência do príncipe no Brasil e que resultou no Fico. O texto da declaração, conhecida como Dia do Fico, foi escrito por Gonçalves Ledo e entregue a D. Pedro por José Clemente Pereira.

A Independência do Brasil foi declarada em 12 de outubro de 1822 (a declaração da independência era de 7 de setembro de 8122) e D. Pedro I proclamado imperador. D. Pedro I era como indolente, mulherengo e tinha prolemas de epilepsia. Para subir ao poder apoiou-se nos maçons, inclusive pertencendo a um Loja Maçônica, na qual em quatro meses galgou todas as posições na hierarquia. Mas ao assumir o poder resolveu livrar-se dos que queriam uma monarquia mais democrática e poderiam ofuscar seu poder. Jose Clemente Pereira foi acusado de anarquista e demagogo e, logo após rápido julgamento, exilado. Com Joaquim Gonçalves Ledo aconteceu o mesmo.

Dois anos depois, em 1824, retornou ao Rio, foi eleito Intendente Geral, depois deputado e chegou a ser Comandante do Exército. Ocupou numerosos cargos públicos, no Primeiro Reinado nomeado Ministro do Império, ao mesmo tempo da Fazenda, da Justiça, dos Estrangeiros e da Guerra do 7º Gabinete de D. Pedro I.

Como ministro do Império, referendou importantes leis, inclusive a lei de criação do Supremo Tribunal de Justiça.

Em 1838 assumiu a Provedoria da Santa Casa de Misericórdia onde permaneceu até sua morte, sendo o responsável das transformações do espaço interno e a especialização de funções na Instituição. Uma primeira medida foi terminar com os sepultamentos que se faziam no interior ou no adro da igreja da irmandade. Com a aprovação da Real Academia de Medicina da Corte, o campo santo da irmandade foi transferido para a chamada Ponta do Calafate ou do Caju, e começou a funcionar em 2 de julho de 1839. José Clemente Pereira, a seguir, mexeu na estrutura interna do hospital, sem condições de higiene. Solicitou auxílio da Academia Imperial de Medicina e nomeou uma comissão de engenheiros. Enquanto começava a construção do novo hospital, o antigo era reformado, uma das primeiras medidas foi a criação de enfermarias separadas para as doenças contagiosas.

A Casa dos Expostos recebeu uma administração interna, os doentes foram separados dos sadios e foi instituída a alimentação artificial. Mais adiante ela foi para uma casa própria no próprio Largo da Misericórdia. O Recolhimento das Órfãs também teve melhorias e mais tarde foi distribuída pela cidade. Paralelamente, a situação dos loucos era tratada de maneira especial. Nessa questão, acredito que José Clemente Pereira tenha vislumbrado a redenção econômica da Santa Casa. Em 24 de agosto de 1841, foi lido o decreto de D. Pedro II autorizando a criação de um hospício para alienados. O imperador contribuiu com parte da verba e a população com o restante.

Foi ministro da Guerra e da Marinha no segundo gabinete. Colaborou na redação dos códigos Criminal (1827) e Comercial (1850). Conselheiro de Estado, foi ainda presidente do Tribunal do Comércio, juiz de fora e juiz de Fora, como advogado e magistrado.

Teve mandatos de deputado geral – 1826 a 1829; 1830 a 1833; 1838 a 1841 e foi senador – 1842 a 1854.

Deixou como obra o projeto do código comercial do império, sua Defesa oferecida aos representantes da nação em 10 de junho de 1831, o projeto do código criminal do império (Rio de Janeiro, 1827), a Representação ao Senhor D. Pedro I no dia de sua aclamação, em nome do povo do Rio de Janeiro (1822).

Recebeu do Imperador o título de desembargador e de dignitário da Imperial Ordem do Cruzeiro e da Imperial Ordem da Rosa

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COMANDANTE TAYLOR – RUA

Em homenagem a John Taylor.
Incumbido por D.Pedro I para garantir a posse de Pais Barreto no Governo de Pernambuco.

Comandando duas fragatas de guerra chegou a Recife, aguardando solução pacífica, sem derramamento de sangue.